O Pix começará a funcionar a partir de 3 de novembro para um grupo restrito de usuários a serem escolhidos pelas 762 instituições financeiras homologadas pelo Banco Central. Nesta primeira fase de operação, até 8 de novembro, cada instituição participante do Pix deverá selecionar uma amostra que corresponda entre 1% e 5% da sua base total de clientes. Essa amostra deve espelhar as proporções dos diferentes perfis de seus usuários (faixa etária, região do País etc). A partir do dia 9 de novembro, a amostra pode ser aumentada gradualmente. E no dia 16 de novembro o Pix estará disponível para todos os clientes dos participantes do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI).
Cabe esclarecer que todas as contas cadastradas no Pix poderão receber pagamentos do Pix a partir de 3 de novembro. Mas apenas o grupo selecionado para o soft opening poderá realizar pagamentos pelo Pix. Até a última quarta-feira, 28, 55,6 milhões de chaves foram cadastradas no Banco Central para uso do Pix. São usadas como chaves: número celular, CPF, CNPJ, email ou chave aleatória gerada pelo Banco Central. De acordo com o BC, as 762 instituições autorizadas para o SPI representam 98% das contas transacionais do Brasil.
Horários
Durante essa fase antes da operação plena, será possível enviar Pix entre 9h e 22h. E, especificamente nas quintas e sextas-feiras, os horários serão diferentes, para testar o funcionamento do sistema durante mais de 24 horas seguidas. Nas quintas-feiras 5 e 12 de novembro o serviço funcionará de 9h à 0h, e nas sextas-feiras, 6 e 13 de novembro, de 0h às 22h.
Intercorrências
O Banco Central reforçou que essa fase pré-operação plena tem como objetivo justamente verificar se tudo está funcionando bem. Eventuais intercorrências podem acontecer, mas é algo natural nessa etapa.
“Intercorrências nas primeiras horas ou dias fazem parte de processo de acionamento de um sistema complexo como esse. É algo encarado com absoluta naturalidade pelo BC. Exatamente por isso há restrições nesta fase”, explicou Carlos Brandt, chefe-adjunto do departamento de competição e de estrutura do mercado financeiro (Decem) do Banco Central.
