Embratel, Claro e Ericsson realizaram três demonstrações no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), de uma rede 5G standalone (SA), voltadas para o mercado de aviação e aeronáutica. Os testes aconteceram com a frequência 3,5 GHz a partir de uma licença especial concedida pela Anatel à operadora.
No primeiro teste, a Embraer conectou dois notebooks que acessaram um mesmo projeto de avião 3D. Os arquivos estavam armazenados em um servidor da Embraer e foram acessados por meio de uma aplicação de design CAD. Os arquivos foram acessados em tempo real com baixa latência e alta resolução pelo software de design por meio da rede 5G, permitindo o acesso de arquivos complexos de forma colaborativa e remota.
A segunda demonstração envolvia robôs móveis que eram controlados remotamente por meio de um controle de realidade estendida, via rede 5G e com o auxílio de algoritmos de inteligência artificial. Os testes mostraram que os robôs não houve colisão entre os robôs graças à atuação ágil da IA.
Por fim, o terceiro caso apresentado foi pensado para ser usado em operações de periculosidade, como resgates em incêndios, verificação de suspeitos ou suporte remoto a equipes. Para isso, foi usado um dispositivo móvel vestível, adaptável ao pescoço, com quatro câmeras 4K acopladas e que permite a visualização em 360o de alta definição, ao redor do usuário e transmissão em circuito fechado, em tempo real para uma outra localidade.