A chegada da NuCel foi recebida de maneira positiva por outras operadoras móveis virtuais (MVNOs) que atuam no Brasil. De maneira, geral, elas entendem que a entrada do Nubank fortalece o segmento de MVNOs no país.

“O mercado de MVNOs é uma promessa há 14 anos e que até agora entregou pouco, pois enfrenta uma série de dificuldades. Portanto, ter alguém de peso como o Nubank ao nosso lado é motivo de muita alegria e expectativa”, comenta Olinto Sant’Ana, presidente da Abratual, associação que representa MVNOs brasileiras, em conversa com Mobile Time.

“Acho que o Nubank fez um trabalho excelente no mercado financeiro e tem tudo para fazer também em telecom. Precisamos de novas MVNOs que chamem a atenção. Torço para que dê certo”, diz um executivo de outra empresa do segmento ouvido por Mobile Time, mas que preferiu não se identificar.

Surf sobre NuCel: “não vale gol de mão”

Por sua vez, o presidente da Surf Telecom, Yon Moreira, destacou a importância de haver tratamento isonômico: “O Nubank é muito bem-vindo. Somos promotores desse mercado e somos a maior fábrica de MVNOs das Américas, com quase 300 marcas. Mas queremos que o ambiente regulatório seja respeitado, ou seja, que haja paridade de armas. A entrada do Nubank é boa para o mercado, desde que as regras sejam seguidas. Não vale gol mão”.

Moreira se refere ao fato de haver uma contestação por parte da área técnica da Anatel quanto a uma cláusula no contrato entre Nubank e Claro que prevê exclusividade com a operadora. O assunto será discutido pelo conselho diretor da Anatel na semana que vem.

 

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