A Trópico soma mais de 1,5 milhão de hectares de cobertura no Brasil através de suas redes privativas. É o que afirmou o diretor executivo de contas da empresa, Marcelo Rigon, durante a 9ª edição do Latin American and Brazilian Congress on IoT (LabCIoT). Atuante no mercado nacional há mais de dez anos, a Trópico soma mais de 350 sites com tecnologia 4G e 5G. Entre alguns cases de sucesso, a empresa destacou o da fazenda São Martinho, que atualmente tem mais de 300 mil hectares com sinal, o que possibilita que suas 2 mil máquinas permaneçam conectadas.

Para manter a inovação, a Trópico monitora startups que tenham potenciais serviços ou produtos compatíveis com seu ramo de atuação. Procedimento desafiador, conforme avaliou o CEO da NLT, André Martins, pois a área de IoT ainda tem poucas empresas emergentes. Dentro da sua empresa, o acompanhamento das novidades tecnológicas é graças aos convênios ativos que a companhia tem com a Universidade de São Paulo e a Universidade Federal da Paraíba.

Apesar dos desafios, a área de MVNOs corresponde a 15% do setor de operadoras móveis, sendo que 2,2% são da NLT, segundo levantamento feito pela Anatel, em junho deste ano. Inclusive, a parceria entre academia e iniciativa privada foi também destaque na fala do diretor de inovação da Arqia Datora, Daniel Fuchs. “Precisamos ter esse ‘casamento’, não só entre esses setores, mas também com o próprio poder público”, disse no evento realizado em São Paulo.

Segundo ele, parte do mercado e das operadoras estão deixando de focar no 4G, por conta do 5G. “Nós consideramos que as frequências licenciadas são mais impactantes, porque abrem caminho para existir mais empresas no setor e mais dispositivos móveis”, explicou. A empresa tem hoje mais de três mil dispositivos conectados, a maioria em 2G e 3G.