No terceiro trimestre deste ano, houve uma adição líquida de 120 milhões de conexões móveis no mundo. A China liderou esse crescimento, com 37 milhões de novos assinantes móveis, seguida pela Índia (31 milhões) e pelo restante da Ásia (27 milhões). Os dados foram compilados pelo Ericsson Mobility Report, divulgado nesta semana.
A América Latina foi a região com menor crescimento da base em números absolutos: apenas 1 milhão de novas conexões móveis adicionadas no referido trimestre. As demais regiões tiveram performances melhores: África (14 milhões), Europa Oriental (4 milhões), Europa Ocidental (2 milhões), América do Norte (2 milhões) e Oriente Médio (2 milhões).
Ao fim de setembro, a região com maior quantidade de linhas móveis em serviço era a Ásia (excluindo China e Índia), com 1,575 bilhão, seguida por China (1,545 bilhão) e Índia (1,175 bilhão). Na América Latina eram 680 milhões.
A região com maior penetração de linhas móveis em serviço é a Europa Oriental, com 142%. Isso significa que há 142 conexões móveis para cada 100 habitantes. A Índia, com 87%, e a África, com 82%, são as únicas com densidade de telefonia móvel abaixo de 100%. Ou seja, ainda há muito espaço para crescimento nos dois mercados. Na América Latina, a penetração é de 104%.
Total
Ao todo, havia no mundo 7,9 bilhões de linhas móveis em serviço e 5,6 bilhões de usuários no fim de setembro deste ano. A diferença se deve à posse de mais de uma linha por uma mesma pessoa.
Do total de conexões, 5,7 bilhões estão em dispositivos de banda larga móvel, sendo 3,7 bilhões 4G e 2 bilhões, 3G. O padrão 4G foi o que registrou maior crescimento líquido, com ampliação líquida de 200 milhões de conexões.
A Ericsson estima que 60% da base mundial seja composta por smartphones, ou seja, 4,74 bilhões.