A Linktel tem hoje 9 mil pontos de acesso Wi-Fi espalhados pelo país, a maioria em locais públicos, como shopping centers e aeroportos. A projeção da empresa é crescer cerca de 10% o tamanho da sua rede este ano, chegando a aproximadamente 10 mil hotspots em dezembro. Entre os segmentos que mais demandam a instalação de seus equipamentos estão grandes redes varejistas e shopping centers – hoje, a rede está funcionando em 77 shoppings e há mais 30 para implementar nos próximos meses. Em faturamento, a projeção é de crescimento da ordem de 40% ao ano em 2018 e 2019.

A Linktel propõe uma atuação verticalizada, que vai desde a montagem da rede, sua operação, manutenção e aluguel, até a exploração de serviços adicionais, como big data e mídia digital. É possível, por exemplo, oferecer recursos como um mapa de calor que mostra o deslocamento das pessoas pelos corredores de um shopping ou de um supermercado, o que ajuda na definição de estratégias de ocupação do espaço.

Segundo Luiz David Lourenço, vice-presidente da Linktel, a maioria dos locais que contratam a instalação de uma rede Wi-Fi não estão interessados em cobrar pelo acesso à Internet, pelo contrário. “O estabelecimento comercial quer prover o Wi-Fi ao seu cliente para que este permaneça por mais tempo dentro dele. Isso ajuda a conhecê-lo melhor. Cada vez é menos comum se cobrar pelo Wi-Fi no Brasil”, comenta o executivo.

O fato de operadoras de telecomunicações oferecerem também redes Wi-Fi de acesso gratuito a seus usuários não atrapalha os planos da Linktel, garante Lourenço. “As operadoras, de certa forma, não concorrem conosco nesse mercado de grandes empreendimentos, porque não é o mercado delas.  Ora somos clientes delas, ora fornecedores”, diz o executivo.

Aliás, Lourenço acredita que a rede da Linktel poderia ser oferecida por teles e também por programas de fidelidade como um benefício a mais a seus clientes. Ele afirma que oito em cada dez usuários de telefonia celular estouram suas franquias de dados antes do fim do mês.

Usuários

11 milhões de usuários únicos já acessaram alguma vez a rede da Linktel. Atualmente, cerca de 70% se conectam a ela através de smartphones. A tendência é de crescimento, na opinião de Lourenço. “O Brasil, apesar de ser o quarto maior país em utilização de internet, ainda tem mais de 70 milhões de pessoas sem acesso. Há um mundo a ser explorado. E o Wi-Fi é uma tecnologia inteligente e barata perto das outras. A tendência é que se perpetue e cresça de forma exponencial. Isso é cristalino para a gente”, analisa o vice-presidente da Linktel.

Fórum de Operadoras Alternativas

O presidente da Linktel, Jonas Trunk, participará do painel “Wi-Fi carriers no Brasil”, que acontecerá no dia 26 de março, entre 11h15 e 12h30, no WTC, em São Paulo, durante o Fórum de Operadoras Alternativas. Para o mesmo painel está confirmada a participação de Wagner Sansevero, CEO da Wi-Fi Legal, empresa que instala acesso Wi-Fi em frotas de ônibus e caminhões usando 4G como backhaul.

O seminário terá também painéis sobre MVNOs e redes de IoT. Para conhecer a programação atualizada, acesse o site www.operadorasalternativas.com.br Ingressos antecipados estão à venda com 30% de desconto até esta sexta-feira, dia 2, através da plataforma online Sympla ou diretamente com o departamento de vendas de Mobile Time (11-3138-4619 ou [email protected]).

 

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