A Alphabet terminou 2023 com uma receita de US$ 307 bilhões, alta de 9% na comparação com os US$ 283 bilhões do ano anterior. O lucro operacional da controladora do Google foi de US$ 84 bilhões, crescimento de 12% contra US$ 75 bilhões de 2022. E o lucro líquido foi de US$ 74 bilhões, um incremento de 23% ante US$ 60 bilhões da comparação ano a ano.
Por região, os Estados Unidos representam US$ 146 bilhões do total da receita, em uma alta de 9% contra US$ 134 bilhões de um ano antes. A região que compreende Europa, Oriente Médio e África (EMEA) cresceu 10%, de US$ 82 bilhões para US$ 91 bilhões. A Ásia-Pacífico (APAC) aumentou em 13% seu faturamento, de US$ 47 bilhões para US$ 51 bilhões. E o restante da América obteve um incremento de 10%, de US$ 17 bilhões para US$ 18 bilhões.
Os EUA respondem por 47% da receita da Alphabet; EMEA, por 30%; APAC, 17%; e Outras Américas, 6%.
Negócios
O Google não informou o resultado por negócio no último ano, mas apenas no quatro trimestre de 2023. Em comunicado publicado junto à SEC, o CEO da empresa, Sundar Pichai, destacou o crescimento da receita em busca, YouTube e nuvem. Afirmou que com a chegada da Era Gemini (sua IA generativa), o melhor está por vir.
A divisão de publicidade cresceu 10%, atingindo US$ 65 bilhões, ante US$ 60 bilhões do quarto trimestre de 2022. Dentro dessa área de negócios, o principal destaque é o YouTube, que aumentou de US$ 42 bilhões para US$ 48 bilhões os seus ganhos, 12,5% de alta.
Assinaturas, plataformas e dispositivos subiram 22%, de US$ 9 bilhões para US$ 11 bilhões. Juntando com publicidade, a divisão que é conhecida como Google Serviços teve US$ 76 bilhões, um incremento de 12% contra o mesmo trimestre de um ano antes. E o Google Cloud cresceu 22%, de US$ 7 bilhões para US$ 9 bilhões.
Dito isso, a receita do Google vem 76% de publicidade; 12%, de assinaturas, plataformas e dispositivos e outros; e 11%, de nuvem. Ou seja, o Google Serviços (publicidade mais o antigo outros) representa 88% do faturamento da Alphabet.
Ganhos e prejuízos
Entre outros destaques do relatório financeiro, a companhia informou uma redução de US$ 4 bilhões com gastos depreciativos e um aumento de lucro líquido de US$ 3 bilhões com a troca de equipamentos de rede e servidores, se considerar o acumulado de 2023. Também relatou que o gasto com a rodada de demissões global foi de US$ 2,1 bilhões e com a redução de escritórios foi de US$1,9 bilhão, total de US$ 4 bilhões.