Com números impressionantes, representantes do Google e do YouTube (Android, iOS) estiveram em reunião virtual nesta terça-feira, 30, na Câmara dos Deputados, para discutir com a comissão externa de parlamentares o uso da tecnologia no enfrentamento à Covid-19. O foco das duas plataformas foi a informação de qualidade, campanhas de conscientização, e o combate às fake news.

Desde o inicio da pandemia, o Google lançou mais de 200 novos produtos e destinou mais de US$ 1 bilhão em recursos para dar suporte a pessoas e parceiros durante o período. De acordo com Marcelo Lacerda, diretor de relações governamentais da empresa, o Google criou um fundo de investimento para a América Latina de US$ 8 milhões, dos quais US$ 4 milhões foram destinados ao Brasil. “Trata-se de uma parceria com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para facilitar o crédito a pequenos negócios”, afirmou. Ainda na linha das pequenas empresas, a plataforma anunciou um fundo global de US$ 340 milhões em Google Ads, para que empreendedores possam usar em anúncios gratuitos. Outros US$ 12 milhões foram ainda destinados a organizações brasileiras para a recuperação da economia pós-pandemia.

Aplicativo

Lacerda destacou a parceria com a Apple no aplicativo que possibilita a troca de informações entre aparelhos Android e iOS, rastreando se o usuário teve contato com outro infectado pelo coronavírus. “Mais de 50 países já lançaram este aplicativo; 40% da população do Reino Unido já faz uso dele. Em Washington, 53% da população habilitou a tecnologia em seu telefone”, disse Lacerda.

Com relação ao sistema educacional, Lacerda afirmou que o Google Classroom atingiu a marca de 100 milhões de estudantes no mundo.

YouTube

A gerente de políticas públicas do YouTube, Alana Rizzo, focou sua apresentação na preocupação de campanhas da plataforma para falar com o público mais jovem, e no combate às fake news. Segundo ela, a plataforma excluiu 850 mil vídeos com desinformação sobre Covid-19 até agora, e outros mais de 30 mil com informações falsas sobre vacinas. “O YouTube está investindo em conteúdos sobre saúde, conectando especialistas para trazer informações confiáveis”, disse.

 

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