A Samsung fechou o primeiro trimestre de 2019 com queda nos principais quesitos financeiros, quando comparado com o mesmo período um ano antes. Os resultados em vendas, lucro líquido e margem EBITDA foram os mais fracos dos últimos dois anos.
A receita com vendas caiu 13,5%, de 60,5 trilhões de wons (US$ 52 bilhões na conversão atual) para 52 trilhões de wons (US$ 45 bilhões). O lucro operacional recuou 60%, de 15,6 trilhões de wons para 6 trilhões de wons. Como resultado, o lucro líquido retrocedeu de 11,7 trilhões de wons para 5 trilhões de wons, 57% na comparação ano a ano. E a margem Ebitda caiu de 36% para 25%.
Problemas
A Samsung atribuiu o período foi fraco à baixa demanda por memória de celular e componentes mobile para o mercado chinês e por telas para smartphones OLED – em disputa com LCDs chineses.
Esse movimento pôde ser notado, uma vez que todas as divisões da Samsung tiveram quedas nas vendas, exceto Harman (sons) e TVs. Destaca-se um recuo de 6% nas vendas da divisão mobile da fabricante, de 27,6 trilhões de wons para 26 trilhões de wons.
Os gastos na reorganização do portfólio de entrada e intermediário, Galaxy M e Galaxy A, também não colaboraram para o resultado financeiro. Isso porque a Samsung investiu em produtos de alta especificação, marketing de marca e renovação do line-up.
Futuro
Apesar dos números, a Samsung espera que o resultado seja melhor no segundo trimestre de 2019. Motivos para acreditar não faltam: estabilização das vendas de memórias; aumento de pedidos sensores de imagem, modem 5G, envio de chipsets de 7 nanômetros e impressão digital na tela; incremento nas vendas do portfólio Galaxy S10 e do portfólio Galaxy A; e crescimento da comercialização de equipamentos de rede 5G fora da Coreia do Sul.
Contudo, eles ressaltam que a demanda por tela dobrável continuará fraca.