No dia 25 de maio de 2018, entrava em ação o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês). Ao longo desses cinco anos de existência da legislação, foram 1.701 multas aplicadas, somando pouco mais de 4 bilhões de euros. A maior multa foi a mais recente e que, coincidência ou não, foi dada na semana dos cinco anos do GDPR: 1,2 bilhão de euros para Meta, aplicada pelo regulador irlandês. E a menor delas foi de 28 euros, aplicada na Hungria, mas cujo infrator é desconhecido. Os dados são de fontes oficiais dos governos da União Europeia e organizados pela plataforma Privacy Affairs, grupo de profissionais de segurança cibernética, jornalistas de tecnologia e ativistas e defensores da privacidade de diversas partes do mundo.

A Meta é a líder em multas, acumulando 1,69 bilhão de euros. Além de 1,2 bi de euros na semana passada, houve ainda uma multa por conta do Facebook (265 milhões de euros) e uma para o WhatsApp (225 milhões de euros).

A segunda maior multa aplicada pelo GDPR foi de 746 milhões de euros para Amazon Europa e o Google também está no ranking das maiores penalidades, com uma de 90 milhões de euros.

A Espanha foi o país que mais aplicou multas, 594. Itália está em segundo lugar (244), seguida por Romênia (126), Alemanha (122) e Hungria (66). Mas a Irlanda é o país que aplica as multas mais pesadas: 2,51 bilhões de euros. Luxemburgo está na segunda posição (746 milhões de euros), seguido por Itália (144,2 milhões de euros), França (294 milhões de euros) e Reino Unido (75,45 milhões).

 

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