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A maioria dos brasileiros aceitam fornecer seus dados biométricos e a confirmação de sua identidade por biometria comportamental aos bancos, como forma de segurança. 86% liberariam seus dados biométricos e 89%, análise de seu comportamento no uso do smartphone. As informações são de uma pesquisa da Dynata encomendada pela FICO feita com 5 mil pessoas de dez países: Brasil, México, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Malásia, Filipinas, Turquia e Suécia.

Feito entre fevereiro e março deste ano, o estudo revela que impressão digital (83%), leitura facial (54%) e varredura ocular (35%) são os recursos favoritos pelos entrevistados para usar futuramente no acesso ao banco.

Sobre as alternativas de acesso ao banco digital, 53% desejam receber senhas via SMS a cada acesso; 50%, usar o scanner de impressão digital; 45% preferem login e senha próprios; 36%, scanner facial; 34%, código de acesso via e-mail; 24%, um código gerado pelo banco; 19%, acesso falado único ao celular; 15%, reconhecimento de voz; e 14%, código de acesso único entregue falado para o telefone residencial.

Senhas

A análise mostra que as senhas estão causando barreiras ao consumidor, uma vez que 37% deixaram de comprar um produto por esquecerem a senha de um e-commerce e 13% não puderam abrir negociação com um fornecedor porque esqueceram suas senhas. Além disso, as pessoas possuem hábitos pouco seguros, com 29% dos consumidores que usam uma senha para cinco ou mais contas e 23% optam por escrever suas senhas em caderno ou em arquivo no celular.

 

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