A Embratel conseguiu transformar as redes celulares privativas em um produto de prateleira. Tradicionalmente vendidas por projeto no mercado brasileiro e no resto do mundo, na Embratel foi adotada uma abordagem inovadora, na qual as redes celulares privativas são comercializadas por metro quadrado e capacidade de rede em Mbps. Outra diferença é que a cobrança é feita como um serviço, ou seja, é Opex, não Capex. O objetivo é tornar as redes celulares privativas acessíveis para empresas de médio e pequeno porte, não apenas para grandes companhias, que lideraram a maioria dos cases até agora. A oferta foi batizada como Embratel One.

“No Embratel One, os projetos de redes privativas são realizados considerando os seguintes fatores: área pré-definida em metros quadrados, capacidade de rede dedicada (Mbps), endereços de rede (PLMN) dedicado, adensamento de dispositivos, maior segurança (SIMcard), acordos com garantia de SLA, e sem concorrência com a rede pública”, descreve Cristiano Moreira, gerente de produtos da Embratel.

A oferta foi dividida em três sabores, com diferentes arquiteturas de rede. No primeiro, a rede celular privativa utiliza o core da Embratel, cuja capacidade é compartilhada com outras empresas. No segundo sabor, chamado de Embratel One Up, uma parte do core, a UPF, fica instalada no cliente, o que garante menor latência e maior resiliência. E no terceiro nível, chamado Embratel One Full, o core completo fica no cliente, o que costuma ser um requerimento para aplicações de missão crítica.

Vale destacar que todas as redes celulares privativas da Embratel operam com autorizações de SLP (Serviço Limitado Privado) e com SIMcards próprios, que não funcionam nas redes públicas. É a própria Embratel que se encarrega de requerer a autorização de SLP junto à Anatel.

Entre os primeiros clientes da Embratel estão Nestlé, Gerdau, Porto de Suape e Banco do Brasil.

MPN Fórum

Dois executivos da Embratel participarão da 3ª edição do MPN Fórum, seminário sobre o mercado brasileiro de redes celulares privativas que acontecerá dia 12 de julho, no WTC, em São Paulo: Alexandre Gomes, diretor de marketing, e Maria Teresa Lima, diretora executiva para governo. Além disso, o case do Porto de Suape será apresentado no evento pelo diretor de desenvolvimento e gestão portuária do Porto de Suape, Nilson Monteiro. A agenda completa e mais informações estão disponíveis em www.mpnforum.com.br

 

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