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A capacidade de processamento é a funcionalidade apontada por 32% dos brasileiros como a mais importante na escolha de um smartphone novo, a partir de uma lista apresentada pela pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box “O Brasileiro e seu smartphone”. Memória para armazenamento vem logo em seguida, informada por 30%.

g4É interessante notar como a importância conferida a essas duas características é diferente de acordo com o gênero. Enquanto entre os homens o processador é o componente mais importante, citado por 38% deles, entre as mulheres é a memória, apontada por 36% delas. A duração da bateria é a terceira característica mais importante para o brasileiro (21%). A bateria é um pouco mais valorizada pelos homens (23%) que pelas mulheres (19%).

A qualidade da câmera aparece na quarta posição na lista apresentada (11%), seguida pelo tamanho da tela (4%). Os números indicam que a corrida por megapixels e por tamanho de tela, que já pautou os fabricantes de smartphones no passado, aparentemente chegou ao fim. Ainda é possível melhorar a qualidade das imagens por software e inteligência artificial, mas talvez os consumidores não percebam esses avanços com tanta clareza. 

Foram observadas também variações por idade. Entre os mais jovens, de 16 a 29 anos, a capacidade de processamento é a característica mais importante (32%), enquanto para os mais velhos, com 50 anos ou mais, é a memória (35%). No grupo entre 30 e 49 anos, há um empate técnico: 34% dizem que é o processador e 32%, a memória. A importância conferida à qualidade da câmera diminui conforme a idade do consumidor, enquanto para o tamanho da tela aumenta.

Intenção de compra

Metade dos brasileiros, ou 51% para ser exato, pretendem comprar um smartphone nos próximos 12 meses. 25% não pretendem porque dizem não ter necessidade; 14% não planejam porque não têm dinheiro; e 10% não sabem.

Na análise por classe social, o percentual que tem intenção de comprar um smartphone novo em 12 meses é praticamente o mesmo: 50% nas classes A e B e 51% nas classes C, D e E. Contudo, a motivação apresentada pelos que não querem comprar é diferente. Nas classes A e B, 6% não vão adquirir porque não têm dinheiro e 36% porque não precisam, enquanto nas classes C, D e E esses percentuais são 17% e 22%, respectivamente.

Para esta pesquisa foram entrevistados entre os dias 9 e 16 de junho 2.177 brasileiros que possuem smartphone. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%. O relatório integral está disponível para download aqui.

 

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