O Gaispi (Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz) autorizou nesta terça-feira, 30, o início do Projeto da Rede Privativa de Comunicação da Administração Pública Federal. A iniciativa, prevista no Edital de 5G, conta com rede privativa móvel LTE com criptografia de ponta a ponta em Brasília, com a possibilidade de expandir para as outras unidades federativas do País.

Caberá à Telebras implementar e operar a rede móvel, como foi estabelecido no Decreto nº 11.299, de 2022. Para isso, se utilizará de um núcleo LTE próprio e da infraestrutura de acesso de operadoras comerciais, mediante RAN Sharing.

A ideia da rede móvel é promover acesso a aplicações de vídeo e dados como bodycams, imagens de drones e geolocalização em especial para situações de desastre e emergência. Em um primeiro momento, a Rede Móvel Privativa será implantada no Distrito Federal, com possibilidade de expansão para todo o território nacional.

Nesta primeira fase deverá permitir a comunicação entre agentes de diferentes órgãos de segurança pública por meio de uma plataforma de missão crítica capaz de criar grupos para a realização de missões por mais de uma força de segurança, utilizando-se de apenas um terminal. A proposta é que a rede integre diferentes órgãos – como defesa civil, bombeiros e forças policiais em situações de calamidade e desastres, quando mais de uma força de segurança são acionadas.

Em uma segunda fase, a rede LTE oferecerá funcionalidades que necessitam de altas taxas de transmissão e baixas latências, além de permitir redução de custos e a ampliação de cobertura, de acordo com o Gaispi.

Rede fixa

O Leilão de 5G também prevê a instalação de uma rede fixa que perpassará por todas as unidades federativas do País. Serão 6,5 mil pontos de atendimentos distribuídos pelos prédios do governo federal distribuídos pelas 27 capitais do Brasil. Será utilizada a fibra ótica e criptografia fim-a-fim. A rede fixa complementará as redes do governo já existentes e proporcionará maior robustez e segurança aos órgãos federais.

 

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