A Stone terminou o segundo trimestre de 2021 com pouco mais de 1 milhão de clientes ativos em sua base, cerca do dobro dos 517 mil de um ano atrás. A companhia atribui o bom momento ao crescimento da base de consumidores do segmento de PMEs.
Com o negócio principal da empresa, a adquirência, a Stone registrou 766,5 mil clientes no período, alta de 45% ante 527 mil comparado ao segundo trimestre de 2020. No Ton, a carteira digital cresceu quase dez vezes, ao saltar de 35 mil para 330 mil na comparação ano a ano.
Outro destaque foi o crescimento de base na categoria de Fintech-as-a-Service (FaaS), que registrou alta de 12%, de 18,8 mil para 21 mil clientes. Aqui entram serviços de plataforma e subadquirência.
Em oferta de software – ainda sem contabilizar a Linx, que deve terminar sua transação no terceiro trimestre de 2021 –, a base de clientes cresceu quatro vezes, de 35 mil para 143 mil.
Saúde financeira
O lucro líquido da Stone foi de R$ 526 milhões, uma alta de 325,5% contra R$ 123,5 milhões do segundo trimestre de 2020. Esse resultado foi puxado por R$ 715 milhões de contribuição pós-impostos de mark-to-market (preço de liquidação de um ativo futuro) do investimento no banco Inter.
O volume de pagamentos transacionados (TPV) na plataforma no segundo trimestre de 2021 foi de R$ 60,5 bilhões, uma alta de 60% contra R$ 38 bilhões do mesmo período em 2020. A companhia nota que apenas R$ 1,8 bilhão são de operações sem o Auxílio Emergencial do Governo Federal.