A Qualcomm quer lançar o capacete conectado LTE no Brasil até 2024 com apoio de parceiro fabril. A informação é de Fiore Mangone, diretor sênior de desenvolvimento de negócios da fornecedora, que participou do lançamento do MetaIndustria na sede da ABDI em Brasília nesta quarta-feira, 30.

A tecnologia é uma das provas de conceito do projeto da ABDI com a SPI, empresa integradora, e visa a proteção do trabalhador no ambiente de trabalho. Segundo Élcio Brito, sócio-diretor da SPI, a entrada do capacete é para garantir a segurança do trabalhador, pois “ninguém deve ter medo de trabalhar”.

Além da Qualcomm, as empresas SiDi, Contric, Dimensional e LabSoft desenvolvem a tecnologia.

EPI como EMM

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EPI conectado apresentado por Fiore Mangone, diretor sênior da Qualcomm (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)

Segundo Mangone, o capacete é atualmente desenvolvido pela chinesa Xingtera. Porém, a importação com o parceiro sairia cara por ter muita tecnologia embarcada. Com apoio da ABDI, a ideia da Qualcomm é encontrar um parceiro para a fabricação no Brasil.

O equipamento de proteção individual (EPI) tem sensores de deslocamento, câmera inteligente e pode receber ligações e mensagens de voz. Também tem uma plataforma de gerenciamento de serviço com funções para o gestor de pessoal de uma planta similar ao EMM (Enterprise Mobility Management , ou Gestão de dispositivo móvel empresarial em português).

No LTE, a conectividade é feita via chip SIM que pode receber sinal de operadora ou rede privativa.

Vale lembrar que a Qualcomm é uma companhia fabless, ou seja, não possui fábricas.

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Tela de gestão do EMM do capacete conectado (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)

* Jornalista viajou a convite da ABDI

 

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