O aplicativo de trânsito Waze criou um ranking dos melhores e dos piores países e cidades para se dirigir, a partir do cálculo de um índice de satisfação com a experiência de direção que levou em conta seis critérios: nível de frequência e de gravidade de congestionamentos; qualidade e infraestrutura das vias; segurança do trânsito, baseada na quantidade de acidentes, perigos na via e condições meteorológicas; serviços disponíveis aos motoristas, como postos de gasolina; aspectos sócio-econômicos, como preço do combustível; e a felicidade reportada pelos motoristas dentro da comunidade do Waze. O resultado é uma nota de 1 a 10, onde 1 é totalmente insatisfeito e 10, totalmente satisfeito.
O melhor país para os motoristas de carro é a Holanda (nota 7.9 no ranking) e o pior é El Salvador (2.1). O Brasil é o 15º pior (5.2). Chama a atenção o fato de 9 dentre os 15 piores países serem da América Latina: Brasil, Chile, Costa Rica, Panamá, Equador, Colômbia, Venezuela, Guatemala e El Salvador (em ordem do menos pior para o pior de todos). O ranking por país pode ser visto neste link.
Quando a avaliação é feita por região metropolitana, o Brasil tem apenas uma representante entre as 15 piores: Ribeirão Preto/SP (3.6). A melhor de todas no mundo é a norte-americana Phoenix (8), no estado do Arizona. E a pior do mundo é San Salvador (2.1), em El Salvador. Veja aqui o ranking por região metropolitana.
Congestionamento
O Waze elaborou um ranking separadamente levando em conta apenas a frequência e a gravidade dos congestionamentos. Neste caso, a cidade menos congestionada é a francesa Rennes (8.8) e a pior é Manila (0.4), a capital das Filipinas. Não há nenhuma cidade brasileira entre as 15 melhores e apenas uma entre as 15 piores: o Rio de Janeiro (1.4).
Segundo o aplicativo, os motoristas cariocas levam em média 38,4 minutos por dia para fazerem o percurso de casa para o trabalho. Em São Paulo, a média é de 32,8 minutos.
Para a elaboração dos rankings, o Waze analisou dados de 50 milhões de usuários espalhados por 167 áreas metropolitanas em 32 países ao longo de 40 dias.