Os cofundadores da Tembici, Tomás Martins e Maurício Villar. Foto: divulgação/Gui Gomes
A Tembici recebeu aporte de US$ 80 milhões (R$ 420 milhões) em rodada série C – composta em sua maioria por um investimento em equity na companhia e uma parte contemplada em estruturas de dívidas emitidas por Itaú e Santander, incluindo dívidas ESG e com selo verde. A captação foi liderada pela Crescera Capital e conta com novos investidores como PIPO Capital e Endeavor Catalys, que se somam aos atuais IFC, Valor, Red Point e Igah.
O valor será usado para expandir o número de bikes elétricas, aumentar a atuação da empresa em novos países, além de investir em tecnologia e no last mile delivery (aluguel de bikes para entregadores), nova linha de negócio que será ampliada.
A empresa apresentou um crescimento de mais de 50% na receita, 300% em margem bruta e seu EBITDA se tornou positivo na comparação com o período pré-pandemia. O resultado é fruto da combinação entre patrocínios, receita de advertising e receita de usuários.
De acordo com Tomás Martins, CEO e cofundador da Tembici, o número de viagens cresceu 66% comparando janeiro com agosto de 2021, e a empresa é responsável por mais de 50 milhões de viagens por ano.
Segundo Maurício Villar, COO e cofundador da Tembici, em 2020 foram registradas mais de 4 mil toneladas de CO2 economizadas com pedaladas que, se fossem emitidas, demandariam o plantio de aproximadamente 30 mil árvores.
A Tembici conta com 16 mil bicicletas na América Latina, sendo 1 mil e-bikes distribuídas entre Rio de Janeiro e São Paulo.
