Dados e serviços digitais representaram 79,5% da receita líquida com serviços móveis da Vivo no terceiro trimestre deste ano, de acordo com o balanço financeiro da companhia. Trata-se de uma participação recorde para essa linha de receita em uma operadora móvel no Brasil – sem contar operadoras virtuais.

O faturamento de dados e serviços digitais foi de R$ 5 bilhões no terceiro trimestre, o que significa um crescimento de 8,2% em comparação com o mesmo período de 2017. A receita líquida da Vivo com serviços móveis (sem incluir venda de aparelhos) entre julho e setembro deste ano foi de R$ 6,29 bilhões, queda de 1%

O crescimento foi puxado principalmente pelo desempenho dos serviços digitais, também chamados de serviços de valor agregado (SVAs), que tiveram um aumento de 75,3% na comparação com o mesmo trimestre de 2017, alcançando agora R$ 1,74 bilhão. Isso se deve à inclusão de mais SVAs em planos pré-pagos, controle e pós-pagos da operadora.

A receita com Internet móvel pura continua sendo a principal dentro de dados e serviços digitais: R$ 2,99 bilhões. Contudo, houve queda de 9,1% em 12 meses. A redução se deve à inclusão de novos serviços digitais nos planos da empresa, o que provocou uma migração da receita de uma linha de serviço para outra.

Por fim, o SMS P2P (mensagens de texto entre usuários finais) registrou queda de 18,7% em um ano, baixando para R$ 284,9 milhões. A tendência de queda é antiga e acontece em razão da popularização de outras plataformas de mensageria móvel over the top que concorrem diretamente com o SMS, como WhatsApp, Facebook Messenger e Telegram.

 

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