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O mobile será a quarta força dos negócios da Oi nos próximos anos. Durante a Futurecom 2019 nesta quarta-feira, 30, o COO da companhia, Rodrigo Abreu, apresentou a estratégia futura de curto, médio e longo prazo da companhia com a banda larga em fibra ótica como carro-chefe do negócio, ao buscar atingir 16 milhões de casas e liderar esse segmento até 2021.

Batizada de Nova Oi, a tática de negócios ainda coloca o mobile atrás de B2B e atacado. Contudo, o mobile continua à frente de franquias e parcerias, TV e vídeo, fixo e cobre. Em conversa com jornalistas após a apresentação, Abreu defendeu que o negócio móvel está na estratégia de futuro da Oi, mas não está em seu núcleo.

“Por que o móvel não é (a estratégia) central? Porque temos uma companhia que tem vocação para fazer muito mais do que móvel. Móvel é um componente? Sim. É principal para nossa companhia apostar no móvel? Não. Não é. E é natural que não seja”, disse o executivo.

“Mas, hoje, o móvel é um negócio importante para nós. Ele gera resultado, receita, cresce positivamente e acima da média do mercado nos últimos 12 meses. Tanto que tem um valor de mercado bastante reconhecido. Se tudo que leio no jornal é remotamente perto de verdade, pode existir bastante interesse na operação móvel”, completou.

Com esta nova estratégia, a Oi pretende maximizar os esforços para captação de recursos. Entre suas fontes de renda no curto, médio e longo prazo, a companhia estima angariar: R$ 7 bilhões em vendas de ativos, como Unitel, 8 mil imóveis, algumas dezenas de data centers e fibra apagada (duplicada); R$ 3 bilhões em créditos de PIS/Cofins; e emissão de dívida garantida e financiamento de Capex em valor entre R$ 2,5 bilhões a R$ 4 bilhões.

 

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