O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu, nesta segunda-feira, 30, uma ordem executiva relacionada à inteligência artificial (IA). Segundo a Casa Branca, o objetivo é que as agências governamentais estabeleçam novas diretrizes de segurança e proteção no uso da tecnologia para os usuários, consumidores e profissionais da área.

A ordem executiva é composta de oito iniciativas:

  • Criação de novos padrões de segurança e proteção da IA, exigindo o desenvolvimento de ferramentas como testes de segurança para garantir que os sistemas de IA estejam seguros;
  • Proteção de privacidade, fortalecendo a pesquisa relacionada a técnicas e tecnologias de preservação de privacidade;
  • Promoção da equidade e dos direitos civis, com orientações de programas federais a fim de evitar que os algoritmos de IA sejam utilizados de maneira irresponsável e discriminatória;
  • Defesa dos consumidores, pacientes e estudantes, com o estabelecimento de um programa de segurança do Departamento de Saúde e Serviços Humanos para receber denúncias e agir para remediar ameaças envolvendo IA, além de criar recursos para apoiar os educadores na implantação de ferramentas educacionais habilitadas para a tecnologia, como a tutoria personalizada nas escolas;
  • Apoio aos trabalhadores, fornecendo orientações sobre as normas trabalhistas para os funcionários, como também a produção de um relatório sobre possíveis impactos no mercado de trabalho para identificar alternativas e ter o suporte federal;
  • Promoção de inovação e da concorrência, trabalhando com pesquisas, por meio de um piloto do Recurso Nacional de Pesquisa de IA, com a perspectiva de expandir os subsídios em áreas como saúde e mudanças climáticas;
  • Promoção da liderança dos EUA em tecnologias de IA, expandindo parcerias internacionais para implantar padronizações gerais de IA;
  • Garantia do uso governamental da IA de forma responsável e eficaz, o que requer orientações para o uso na infraestrutura federal.

O presidente Biden também informou que, a partir do momento em que essa agenda avançar, trabalhará com parceiros internacionais para coordenar o desenvolvimento e uso da inteligência artificial. Nos últimos meses, o governo já fez diversas pesquisas sobre as estruturas de governança em conversas com Austrália, Brasil, Canadá, Chile, União Europeia, França, Alemanha, Índia, Israel, Itália, Japão, Quênia, México, Holanda, Nova Zelândia, Nigéria, Filipinas, Cingapura, Coréia do Sul, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido.

 

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