Sete minutos é o tempo que um criminoso leva, em média, para transferir o dinheiro de um golpe para uma conta laranja e sacá-lo. A informação é de Fabiola Marchiori, vice-presidente de engenharia e gerente geral de combate a fraudes do Nubank, a partir de dados internos da instituição.

Marchiori reforçou que, apesar do banco ter defesas e camadas que impedem e alertam sobre golpes, 70% dos clientes do banco que são ameaçados e alertados caem nas ações dos criminosos: “Temos até mecanismos para fazer o delay da transação. Chega a ter um bloqueio, de três horas ou até do dia seguinte para pessoa realmente confirmar se quer fazer aquela transação com risco de golpe”, afirmou.

“Mas a engenharia social atinge qualquer classe social e idade. Não tem mais um recorte como era antigamente. É uma questão de segurança pública geral”, completou a executiva, durante o Mobimeeti MobiMeeting Finance + ID, evento organizado por Mobile Time nesta quarta-feira, 30.

Várias maneiras de se dar um golpe

Adriana Umeda, head de risco da Visa, alerta que há 20 tipos de golpes no Brasil. Afirmou ainda que em um indicador global, considerando basis points com indicadores de fraude contra faturamento, o Brasil é um dos cinco maiores locais de fraude do mundo, ao lado de México, Argentina e países com problemas de contribuição de dados para combate à fraude.

Também explicou que 90% das fraudes que a bandeira contabiliza no País acontecem no ambiente online.

Imagem principal: Fabiola Marchiori, vice-presidente de engenharia e gerente geral de combate a fraudes do banco digital (crédito: Marcos Mesquista/Mobile Time)

 

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