Para o Banco Inter, 2018 está sendo “espetacular”. Essa foi a palavra escolhida pela superintendente de Relações com Investidores e Planejamento Financeiro Helena Lopes Caldeira em entrevista exclusiva para Mobile Time. Em setembro, o Banco Inter chegou à marca de 1 milhão de clientes, algo que era esperado apenas para o fim do ano. A instituição financeira está presente em mais de 95% dos municípios brasileiros, mais precisamente em 5.273 cidades, e em todos municípios do País com mais de 10 mil habitantes. Para completar, no terceiro trimestre de 2018, foram realizadas 20,5 milhões de transações na conta digital, um crescimento de 361% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor transacionado atingiu a marca de R$ 10 milhões, alta de 204% na comparação com o terceiro trimestre de 2017.

Portabilidade

Outro ponto festejado pelo banco foi com relação à portabilidade de contas salário. O Inter registrou 50 mil solicitações de portabilidade, volume que correspondeu a cerca de 8% do total de pedidos do País. “Para se ter uma ideia do potencial, o País possui mais de 35 milhões de contas salário. Apenas nos três primeiros meses das novas regras de portabilidade, mais de 443 mil pessoas solicitaram o redirecionamento dos seus pagamentos para outros bancos, de acordo com levantamento do BC”, explicou a superintendente.

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App Banco Inter

Banco Inter: alguns serviços só são encontrados em sua versão app

O banco digital também comemora a relevância de seu aplicativo. “Inclusive algumas funcionalidades temos lançado somente nesse canal, e não mais no Internet banking, como é o caso do Consórcio”, conta Caldeira. Neste ano o Inter realizou 23 atualizações no app, e somente no terceiro trimestre foram mais de 31 milhões de acessos à plataforma, crescimento de 290% frente ao mesmo período no ano passado.

Balanço e números

Além disso, no terceiro trimestre, o lucro líquido foi de R$ 19,1 milhões, aumento de 83% na comparação com o mesmo período de 2017. O volume de depósitos à vista chegou a R$ 466 milhões, um crescimento de 3,6 vezes em relação ao mesmo período de 2017. “Esse crescimento reduz o custo de funding e aumenta as receitas de floating, e esta passa a ser ainda mais relevante após as mudanças das regras do compulsório anunciadas na semana passada”, explica Caldeira.

Para completar, os ativos totais de crédito do Banco Inter somaram R$ 4,9 bilhões no terceiro trimestre de 2018, evolução de 42,5% em comparação ao 3T17. Destaque para a carteira de crédito ampliada que ultrapassou R$ 3 bilhões, e para as receitas de serviços, que atingiram R$ 62,9 milhões em setembro de 2018, e já representam 18,6% da receita líquida total.

Fitch Rating

A animação não termina por aí. Recentemente, a Fitch Ratings (agência de classificação de risco de crédito), elevou o Rating Nacional de Longo Prazo do banco – que passou de BBB para BBB+.

“A elevação de rating pela Fitch é mais uma comprovação de que o modelo de negócios do Banco Inter tem se mostrado vencedor. Desde que começamos nossa plataforma digital, aumentamos as linhas de receita para o banco, com as receitas de serviços, enquanto antes dependíamos somente de receitas vindas da operação de crédito, e conseguimos reduzir substancialmente o nosso custo de captação. Antes da plataforma digital tínhamos um funding concentrado em distribuidores e investidores institucionais, agora temos um funding mais estável e altamente pulverizado. A combinação de receitas de serviços e redução do custo de funding, associado a uma melhora da base de captação, refletem na elevação de rating do banco”, explica a superintendente.

Solução para a concentração bancária

Para Caldeira, por conta da concentração do sistema bancário no País, o brasileiro está de olho numa alternativa, no caso, os bancos digitais e fintechs. O momento é positivo não só para o Inter como para outras instituições financeiras digitais. “O Banco Central tem um papel importante nesse movimento. Por meio da Agenda BC+, o regulador está promovendo o aumento da concorrência, barateando o acesso ao crédito e fortalecendo a cidadania financeira”, explica.

Prova dessa boa onda seriam os números do banco digital, crescendo a todo vapor. “Isso mostra que nosso produto é atrativo não só para clientes que estão nos grandes centros demográficos, mas para todos os cantos do País. Além disso, reforça que os brasileiros estão, de fato, prontos para um banco digital. Com o nosso modelo de negócios, em que focamos na experiência do cliente, não ter agencia passa a ser uma solução, conveniência, e não um problema”.

 

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