A Anatel comunicou nesta quarta-feira, 31, que instaurou três processos administrativos sobre o possível monitoramento de cidadãos pela Abin por meio de software espião nas redes de telefonia móvel. A agência apura se houve conhecimento prévio das prestadoras e colaboração com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e se houve falhas para que se fizesse os acessos indevidos na rede. Para a investigação a Anatel também requereu informações junto à Polícia Federal.

Até o momento, as empresas de telecom informaram à Anatel que não tiveram conhecimento prévio ou qualquer comunicação com a Abin sobre essas espionagens. Disseram ainda que implementaram soluções de bloqueio a possíveis acessos indevidos e realizaram testes para confirmar a eficácia dos protocolos de interconexão internacional

A Anatel quer saber se as prestadoras notaram as tentativas de acesso indevido na época em que as invasões ocorreram; se deveriam ter comunicado tal fato à agência; ou se elas só souberam depois, a partir das notícias na imprensa.

Caso sejam constatadas irregularidades por parte das empresas de telecom, a Anatel vai instaurar processos sancionadores.

 

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