Salvino Oliveira, secretário especial da Juventude, e Chicão Bulhões, secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, durante o lançamento do projeto “Programadores Cariocas” (Foto: Divulgação)
A prefeitura do Rio de Janeiro lançou nesta quinta-feira, 31, o projeto “Programadores Cariocas”, cujo objetivo é formar 5 mil programadores de informática ao longo dos próximos três anos, priorizando especialmente jovens em situação de vulnerabilidade, conforme adiantado por Mobile Time. Serão distribuídas 850 bolsas integrais e 4.150 parciais (50%) em cursos com duração de seis meses em instituições parceiras, que serão selecionadas a partir de edital a ser aberto em maio.
Para se candidatar a uma bolsa é preciso ter entre 17 e 29 anos, ser residente no Rio de Janeiro e ter o ensino médio completo. A seleção dará prioridade para refugiados, negros, mulheres e trans. E levará em conta também o Índice de Desenvolvimento Social (IDS) do local onde mora, calculado pelo Instituto Pereira Passos (IPP). No caso dos refugiados, não será exigido o ensino médio completo no País.
Os jovens selecionados receberão um computador e ganharão um auxílio financeiro mensal no valor de R$ 500 ao longo do curso. Aqueles beneficiados com bolsas parciais pagarão o restante após a conclusão dos estudos, a não ser que não consigam emprego em um prazo de cinco anos – neste caso, a instituição de ensino vai arcar com o custo.
O projeto foi desenvolvido pelas secretarias de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação e da Juventude. O secretário de desenvolvimento econômico do Rio, Chicão Bulhões, estima que haja um déficit de 24 mil vagas em TI por ano. A iniciativa Programadores Cariocas visa contribuir na oferta de mão de obra em tecnologia ao mesmo tempo em que oferece uma oportunidade para pessoas em situação de vulnerabilidade.
