A Anatel publicou nesta segunda-feira, 31, o IBC (Índice Brasileiro de Conectividade) referente ao ano de 2024. A edição considera uma nova metodologia, segundo a agência, para refletir o cenário nacional com mais precisão.

O levantamento ocorre com base em alguns indicadores que dizem respeito à infraestrutura e a acesso ao serviço, refletindo em um número de 0 a 100. Com a nova metodologia, na rede móvel, o levantamento passa a excluir tecnologia inferior ao 4G e os acessos M2M (machine-to-machine), que são os utilizados em equipamentos não interativos e IoT. Já na banda larga fixa, o cálculo passa a incluir o backhaul de fibra óptica – que cresceu fora do eixo Sul e Sudeste nos últimos anos.

Houve mudanças também na forma de calcular a conectividade rural. Agora, há uma variável que considera áreas passíveis de uso agrícola, incorporada do Indicador da Conectividade Rural (ICR), desenvolvido pela associação ConectarAGRO em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) a partir de dados do Ministério da Agricultura e da Anatel.

A Unidade Federativa mais bem avaliada do país nos últimos anos, o Distrito Federal, passou do índice 95,2 na metodologia anterior, medida em 2023, para 77,41 na nova edição, referente a 2024, divulgada nesta semana.

Em 2023, o segundo lugar entre as UFs era ocupado pelo estado de Santa Catarina, com índice de 87,35, seguido por São Paulo, com 87,29. Já com a nova metodologia, ambos ficaram no mesmo patamar, com IBC no valor de 75,23.

Entre os piores índices, o Maranhão tinha a última posição do ranking na metodologia anterior, com 25,59. Na nova, o estado ficou em 22º lugar, com 52,36. A UF com menor IBC no novo levantamento é Roraima, com 43,74 – antes dos 27,92 calculados na metodologia anterior.

Veja o ranking por UF completo abaixo:

 

Imagem principal: ilustração gerada com IA pelo Mobile Time

 

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