Bots

A startup Aarim nasceu como um marketplace dentro do WhatsApp, mas há cerca de um ano começou a produzir bots para marcas de terceiros, seguindo o modelo white label. De lá para cá criou bots para 30 diferentes marcas que, somados, conversaram até o momento com 250 mil usuários únicos. Em média, por mês, os bots desenvolvidos pelo Aarim registram 50 mil sessões e trocam 1 milhão de mensagens. Entre os clientes do Aarim estão algumas redes famosas de restaurantes, como Spoletto e Gurumê, mas também lojas de vestuário, pet shops e empresas de viagens. Todos estão disponíveis no WhatsApp.

Os bots white label aproveitam toda a arquitetura que havia sido criada para o marketplace Aarim, incluindo as funcionalidades de carrinho de compras, delivery etc. A forma de cobrança para o cliente final é escolhida por cada marca: pode ser o envio de um link de pagamento ou de um código Pix para copiar e colar, por exemplo. No segmento de viagem, é possível enviar o cartão de embarque em PDF pelo WhatsApp. O Aarim utiliza a plataforma da Microsoft de processamento de linguagem natural em português, a Luis. Ela é aplicada tanto nas mensagens de texto quanto nas mensagens de áudio enviadas pelos consumidores finais aos bots.

Cloud API

A disponibilização do WhatsApp Business API na nuvem para qualquer empresa será aproveitada pelo Aarim em um novo produto que a startup promete lançar nos próximos meses. Será uma plataforma de criação de chatbots para micro e pequenas empresas. Ela será integrada à Cloud API do WhatsApp e adotará o modelo freemium: haverá uma versão básica gratuita para até certa quantidade de sessões por mês, e outra paga com funcionalidades premium, explica Victor Coutinho, CEO do Aarim, em conversa com Mobile Time. “Será possível criar seu próprio chatbot com fluxo livre”, conclui.

 

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