Ilustração: Nik Neves

O mercado mundial de smartphones cresceu pelo terceiro trimestre consecutivo, em comparação com os mesmos períodos de um ano antes, em uma demonstração de recuperação após sete trimestres seguidos de queda. O varejo mundial foi abastecido com 288,9 milhões de unidades entre abril e junho deste ano, o que representa um crescimento de 12% em relação ao segundo trimestre de 2023, informa a Canalys.

Entre os motivos para o bom desempenho no segundo trimestre estão os lançamentos com funcionalidades de inteligência artificial e também um empenho de algumas grandes marcas em aumentar os estoques dos varejistas diante da expectativa de subida dos preços de componentes nos próximos meses. Esse, aliás, é tido como um fator que obrigará marcas focadas no mercado de massa a refinar sua estratégia na segunda metade do ano, prevê a Canalys.

Canalys, 2T24

Samsung lidera mercado de smartphones, informa Canalys

A Samsung permanece na liderança, com 19% de market share, ou 53,5 milhões de smartphones distribuídos ao varejo no segundo trimestre. Sua tendência, contudo, é de perda de participação: a sul-coreana tinha 21% um ano atrás.

A Apple se manteve em segundo lugar, com 16% de share, ou 45,6 milhões de unidades. Um ano antes ela tinha 17%.

Quem está encostando na Apple, no terceiro lugar, é a Xiaomi, com 15% de share, ou 42,3 milhões de smartphones. Um ano antes, a marca chinesa detinha 13% do mercado. Em número de unidades vendidas cresceu 27% em 12 meses.

Na quarta e na quinta posições estão as chinesas vivo e TRANSSION, com 25,9 milhões e 25,5 milhões, respectivamente, ambas com 9% de share.

América Latina é destaque, com maior crescimento

A região que apresentou o maior crescimento no segundo trimestre foi a América Latina, com alta de 20% e pouco mais de 30 milhões de smartphones enviados ao varejo. Em seguida vieram Ásia-Pacífico (sem China) e Europa, ambas com crescimento de 14%. Todas as demais regiões também apresentaram melhora: Oriente Médio (+11%), China (+10%), África (+6%) e América do Norte (+5%).

 

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