Segundo estudo da Frost & Sullivan, o mercado brasileiro de comunicação máquina-a-máquina (M2M) deverá crescer de US$ 121 milhões em 2015 para US$ 258,8 milhões em 2021. De acordo com a análise da empresa de consultoria divulgada nesta quarta-feira, 31, isso representaria um crescimento médio anual composto (CAGR) seria de 13,5%. Boa parte disso deverá ser graças aos segmentos financeiro e automotivo, que deverão representar 77,2% da base M2M ao fim do período.
O levantamento estima que aplicações tradicionais de ponto de venda (PoS) e gestão e rastreamento de frota deverão continuar dominando o segmento a médio prazo, mas as operadoras estão procurando diversificar portfólio com serviços M2M voltados para varejo, como carros conectados, saúde pessoal e casas conectadas. A Frost & Sullivan destaca ainda o papel de operadoras virtuais (MVNOs) para o segmento e critica o impacto do regulatório no desenvolvimento do setor, "especialmente em verticais como energia".