Resultados da pesquisa para: 99

Artigo: O desafio de fidelizar o cliente

De acordo com uma recente pesquisa da Microsoft, 97% dos consumidores no mundo dizem que o atendimento ao cliente é importante para sua escolha ou fidelidade a uma marca. A pesquisa apontou ainda que 41% dos consumidores brasileiros consideram a agilidade em resolver problemas o aspecto mais importante de uma experiência satisfatória. No Brasil os consumidores continuam relatando problemas com as empresas prestadoras de serviços. Um estudo do Customer Rage apontou que, de 2003 a 2007, 39% dos consumidores registravam problemas. Esse número saltou para 54% em 2015. Outros estudos relatam ainda que ganhar novos clientes custa entre cinco e 15 vezes mais do manter os clientes já existentes.

Em uma época em que 76% dos fornecedores de serviços em campo lutam para aumentar suas receitas, por que não se fala mais sobre a fidelidade do cliente?

Porque em muitas organizações, fidelidade é como perseguir um unicórnio, ou seja, uma realidade mágica, mítica e aparentemente fora de alcance. As equipes estudam a rotatividade de seus clientes e não compreendem as razões por que vão embora, o que os motiva a ficar ou como mantê-los satisfeitos em longo prazo. Afinal, é difícil obter dados de consumidores que não querem mais fazer negócios com você.

Fidelidade é muito mais confuso para organizações que oferecem um serviço de alto nível. Afinal, por que os consumidores iriam embora se a experiência de serviço está correta?

A resposta é simples. A experiência de serviço é apenas uma pequena parte da jornada do consumidor. Organizações em demasia estão focadas em otimizar apenas um  entre os diversos canais de contato com o cliente,  ou ainda na solução de um único problema. Ano após ano eles correm atrás de novas soluções para solucionar o problema da rotatividade dos clientes.

Um ano é: “precisamos de um aplicativo!”. No próximo: “obtenha esse portal de autoatendimento!”. Em breve ouviremos: “os técnicos de serviço precisam de óculos de realidade aumentada!”.

É hora de parar de almejar balas de prata e começar a pensar de ponta a ponta as jornadas para o cliente. O unicórnio da fidelidade está exatamente aí.  O caminho para alcançá-lo porém é muito mais longo do que imaginávamos.

Seja melhorando a experiência do cliente em um estágio de educação ou retenção, a chave para conquistar a fidelidade do consumidor é conectar os pontos entre as experiências nos diferentes canais.

Maximizar a satisfação por meio do uso da jornada do cliente tem o potencial de aumentar a receita em até 15%, enquanto reduz em até 20% o custo para atender os clientes.

De acordo com uma recente pesquisa da Aberdeen sobre a relação entre a qualidade do serviço e a retenção do cliente, as empresas que atingem excelência no serviço desfrutam de um aumento 3,9 vezes maior ano a ano nas taxas de retenção de clientes, quando comparadas às organizações que não atendem às necessidades dos compradores.
Mas como as equipes de serviços podem chegar lá?

1. Mude o foco para a jornada do cliente

Quando os clientes precisam de um serviço, normalmente conversam com várias empresas e interagem com muitas de suas tecnologias ou produtos ao longo de sua jornada. Podem enviar e-mail, checar o site, ligar para a assistência, lidar com seu software de agendamento e, eventualmente, receber um técnico pessoalmente. Mesmo que você otimize cada um desses canais de contato para aprimorar a experiência, a jornada geral ainda pode ser pobre.

Veja como empresas como o Uber e a 99, de transporte individual com carros particulares,  são exemplos de padrão de ouro na jornada do cliente. Ao solicitar um carro, os usuários simplesmente inserem suas informações de cartão de crédito (uma vez) e seu destino. Isso é tudo o que é exigido ao cliente. Eles são então  apresentados com opções convenientes e informações úteis, incluindo:

– O tipo de veículo em que preferem viajar
– Uma pré-visualização e imagem do motorista
– A opção de cancelar se a classificação deste motorista não for satisfatória
– O tempo de espera até a chegada do motorista
– A duração da viagem
– O custo estimado da viagem

Aqui está o que acontece quando o motorista chega:

1. O passageiro entra no carro
2. O motorista o leva ao seu destino

Muito simples, certo? Agora compare com uma jornada de serviço bastante comum.

1. O cliente entra em contato com um call center ou envia um e-mail sobre uma peça quebrada ou com problema;
2. O cliente preenche vários formulários ou precisa responder perguntas sobre o produto, seu problema e o histórico de serviço;
3. O cliente pode ser passado para outro profissional no agendamento;
4. O cliente agenda uma janela de serviço, normalmente de 4 a 8 horas de duração;
5. O cliente aguarda dias, até semanas, para sua consulta com o técnico;
6. O cliente se atrasa ou precisa tirar uma folga ou trabalhar em casa enquanto espera a chegada do técnico;
7. O cliente não tem indicação de quando o técnico chegará ;
8. O técnico avalia o problema, às vezes indo embora sem resolvê-lo por não ter a peça correta ou porque o equipamento precisa ser substituído;
9. O cliente agenda outra visita;
10. Semanas depois, o equipamento é reparado;

É doloroso até mesmo ler a lista inteira.

Para se aproximar de uma experiência mais moderna, como a das empresas de transporte individual citadas acima, as organizações devem se concentrar em racionalizar e conectar os canais de contato com o cliente. Com a tecnologia moderna, os processos de coleta de informações e agendamentos podem ser completados automaticamente. Ao quebrar os silos e os sistemas de conexão, a resolução do serviço pode acontecer mais rapidamente.

Implementando funcionalidades simples em seu site, como permitir que os clientes façam upload de fotos de equipamentos que precisam de reparos, já possibilitam que os técnicos avaliem ou corrijam problemas em taxas muito mais altas.

2. Mantenha o foco no cliente

Toda organização de serviço tem objetivos centrados no cliente. Na verdade, eu aposto que se você olhasse ao redor do seu escritório, acharia uma foto com letras fantásticas emolduradas, que diz algo como: “O cliente sempre está certo”.

Embora essas expressões sejam inspiradoras, não oferecem orientação específica sobre como os profissionais que não estão focados no cliente podem incorporar essa postura em seu cotidiano de trabalho.

Na realidade, muitos processos adotados nas organizações de serviços acabam isolando e distanciando os profissionais dos próprios clientes atendidos.

Por exemplo, digamos que um gerente de TI esteja selecionando um novo software de cobrança para sua organização de serviço em campo. Ele optará pela solução mais fácil para sua equipe implementar? A mais rentável? A mais segura? Ou, a solução que torna mais fácil para os clientes pagarem online? Sem incluir formalmente as considerações do cliente nesse processo, ele provavelmente será o último na lista.

Da mesma forma, um gerente pode agendar uma visita o mais cedo possível para um cliente (digamos, 7h da manhã) pensando ser mais conveniente. Agora, e se o cliente não é uma pessoa da manhã? Ele quer atender a porta logo cedo? Provavelmente não.

Novamente, sem um mecanismo formal para incluir necessidades específicas dos clientes no processo de despacho, as necessidades do cliente ficarão em segundo plano.

O segredo, então, é fazer com que todos se concentrem no cliente. E nos perguntar, a todo o momento:

·         Como isso afetará o cliente?
·         Isso melhorará a experiência do cliente?
·         Se o cliente tivesse que escolher, o que escolheria?

3. Feedback regular para o cliente

Entre wearables, internet das coisas, social media e chatbots web, o comportamento do cliente está evoluindo mais rápido do que nunca.

Então, quando foi a última vez que você fez check-in com seus clientes? Você tem algum meio de obter feedback regular? Você sabe como o panorama de mudança está impactando seus clientes?

Muitas vezes, os provedores de serviços dependem de relatórios do setor para decidir como aproximar-se dos consumidores. Ou os executivos simplesmente perguntam aos seus parceiros quais são os melhores meios para satisfazer os clientes. Embora o teste de coragem contra as tendências da indústria e dentro da sua rede possa ser útil, nada supera o canal direto com seus clientes.

Conseguir feedback do cliente pode acontecer de diversas maneiras. O envio de pesquisas formais pode funcionar, mas, francamente, quem tem tempo para preencher pesquisas? Incorporar caixas de feedback diretamente em seu site pode funcionar, porém é preciso tecnologia para apoiá-las. No cenário digital de hoje, atingir os clientes diretamente pode ser o meio mais impactante para obter seu feedback.

Considere configurar um sistema de lembrete após cada interação com o cliente. Seja uma chamada, um e-mail ou um formulário web personalizado e, assegure-se de que seus clientes tenham a oportunidade de avaliar cada experiência de serviço.

consulte Mais informação

Pagamentos móveis: Brasil se caracteriza pelo ambiente supercompetitivo em m-payment, diz PayPal

O Brasil tem uma característica que o difere da maioria dos outros países quando o assunto é pagamento digital: a existência de um mercado supercompetitivo com players locais. A avaliação é de Paula Paschoal, diretora geral da PayPal no Brasil. A executiva não acha isso ruim, pelo contrário. “O Brasil é um mercado maduro o suficiente para absorver vários players, tanto os que já existem quanto os que estão chegando, como fintechs que desenvolvem seus próprios meios de pagamento. É um mercado superpromissor e o incremento da competição é inevitável”, comenta. “De verdade, considero a competição positiva, pois nos desafia a sermos mais rápidos e mais eficientes”, acrescenta.

O PayPal está integrado atualmente a diversos apps que atuam no mercado brasileiro, como 99, Uber, Cabify, Shell Box (para pagamento de combustível), Claro Pay (para recarga de celular) e Shopping Iguatemi (para pagamento de estacionamento). Com cada parceiro é desenvolvida uma solução diferente, que se adequa às suas necessidades. Nos apps de corridas de automóvel, o usuário só precisa informar uma vez o seu login e senha do PayPal para usar o meio de pagamento. No Shell Box, é preciso informar um código de identificação da bomba de gasolina. No app do Shopping Iguatemi, é necessário escanear um QR code no cartão do estacionamento. “O que a gente adapta é o modelo de interação com cada um dos clientes. O front end leva a característica de cada vertical. Mas o produto por trás disso é o mesmo, a conta Paypal é a mesma. A integração técnica é feita com troca de chamadas de API”, relata Paschoal.

A executiva prevê que ainda há muitas oportunidades de pagamento digital a serem exploradas no Brasil em segmentos diversos e cita, por exemplo, o de salões de beleza. “Enxergamos o celular se tornando o controle remoto da vida do usuário. Você não vai mais precisar de dinheiro nem de carteira”, comenta.

Fórum Mobile+

Paula Paschoal participará do painel “O futuro do dinheiro”, durante o 10º Fórum Mobile+, seminário que acontecerá nos dias 4 e 5 de setembro, em São Paulo, no hotel Pullman. Participarão do mesmo painel: Guilherme Esquivel, diretor de pagamentos digitais e inovação da Mastercard; Marcelo Sarralha, diretor sênior de produtos no Brasil da Visa; Renato Citrini, gerente sênior de produtos da área de dispositivos móveis no Brasil da Samsung; e Rogério Magno Panca, diretor de meios de pagamento do Banco do Brasil.

O evento é organizado por Mobile Time e TI Inside. Para conhecer a programação completa, acesse o site www.forummobile.com.br. Para comprar ingressos, ligue para 11-3138-4619, ou escreva para [email protected].

consulte Mais informação

Marketing: Samsung lança clube de benefícios para fidelizar seus clientes

A Samsung lançou nesta terça-feira, 29, um canal de relacionamento com o consumidor da marca, o Samsung Club. Por meio de um site, a fabricante criou um clube de benefícios que acumula pontos para serem utilizados em produtos da empresa ou em parceiros dos segmentos cultural, educacional, de entretenimento, viagem, gastronomia e bem-estar.

O método é o mesmo de muitos clubes do gênero, com um sistema de pontos que quanto maior a pontuação mais benefícios a pessoa pode usar, sendo que cada R$ 1 vale um 1 ponto na plataforma. Por outro lado, a principal vantagem do Samsung Club é o fato de o usuário guardar seus pontos por até dois anos.

O ranking de pontos é dividido nas categorias “Boas-Vindas” (conquistado no cadastro), “Bronze” (até 999 pontos), “Prata” (de 1.000 a 4.999 pontos), “Ouro” (5.000 a 14.999 pontos) e “Diamante” (acima dos 15.000). Para usar a plataforma basta entrar no site do Samsung Club e se cadastrar.

De acordo com o regulamento, não é necessário ter feito nenhuma compra prévia para se cadastrar no programa. A pessoa pode se inscrever e depois comprar um produto Samsung para acumular pontos. E podem ser cadastrados produtos Samsung adquiridos em lojas brasileiras, físicas ou lojas online, tanto em lojas da Samsung quanto dos demais varejistas, desde que tenham nota fiscal.

consulte Mais informação

Transporte individual: Prefeitura do Rio vai liberar código-fonte de app de táxi para outras cidades

A prefeitura do Rio de Janeiro vai liberar o código-fonte do aplicativo Taxi.Rio para quaisquer outras cidades que quiserem criar seu próprio app de táxi. Esta é uma decisão do prefeito Marcelo Crivella, informa o presidente da empresa municipal de informática, IplanRio, Fábio Pimentel. Segundo o executivo, 14 cidades já demonstraram interesse no projeto, dentre as quais as capitais São Paulo, Curitiba, Campinas, Recife e Aracaju e os municípios de Campos dos Goytacazes/RJ e Erechim/RS.

O Taxi.Rio é um app para conectar passageiros e motoristas de táxi. A diferença para os concorrentes privados, como Easy e 99, está no fato de não cobrar do motorista pela geração de corridas, além de oferecer notificações de interesse dos taxistas, avisando, por exemplo, quando acontecem grandes eventos na cidade que demandem o serviço de táxi. O app permite que o motorista escolha livremente quanto quer dar de desconto. Além disso, contará com seu próprio gateway de pagamento, que está em desenvolvimento pela IplanRio, responsável técnica pelo projeto.

O Táxi.Rio passou por dois meses de teste piloto com 500 pessoas, entre taxistas e passageiros. Na semana passada, seu cadastrao foi oficialmente aberto para motoristas. O lançamento comercial está previsto para setembro. O Rio de Janeiro tem hoje 37 mil taxistas regularizados.

Case inédito

Antes de iniciar a criação do app, a IplanRio pesquisou 27 aplicativos de táxi do mundo inteiro. “Não encontramos nenhuma outra cidade que tenha feito um app por conta própria, como iniciativa pública”, relata Pimentel.

Hoje, apps de táxi cobram do motorista uma taxa sobre o valor da corrida. Se prefeituras diversas lançarem apps próprios e gratuitos (ou com taxas muito abaixo das praticadas pelo mercado), isso pode gerar um impacto significativo sobre a operação dos apps privados. Na opinião do presidente da IplanRio, esses aplicativos privados vão precisar reinventar o seu modelo de negócios.

Vale lembrar o exemplo do Taxibeat, que chegou a fazer sucesso no Rio de Janeiro e em São Paulo como um dos pioneiros do mercado de apps de táxi alguns anos atrás. O Taxibeat cobrava R$ 2 por corrida e não contava com um sistema de pagamento in-app. O Easy seguia o mesmo modelo. Mas aí veio o 99 e ofereceu para os motoristas isenção de cobrança de um valor fixo por corrida, passando a ficar com um percentual sobre os pagamentos feitos in-app. O Easy imediatamente reagiu suspendendo também a cobrança de R$ 2. O Taxibeat não desenvolveu outra fonte de receita, manteve a cobrança de R$ 2 e acabou sendo abandonado pelos motoristas, o que o obrigou a fechar as portas no Brasil.

consulte Mais informação

Propriedade intelectual: Presidente dos EUA perde marca “iTrump” para desenvolvedor de app

Donald Trump perdeu uma batalha judicial pelo direito de uso da marca ‘iTrump’. Na disputa, o presidente dos Estados Unidos e dono de uma rede de negócios da construção civil, hospedagem e campos de golfe com seu nome, tentou tirar o direito à patente concedida ao músico e desenvolvedor Tom Scharfeld, informou a revista Fortune.

Scharfeld, quando estudante do MIT em 2010, fundou a empresa Sponjack e criou os aplicativos iTrump (iOS) e iBone (iOS) para a educação dos instrumentos trompete (em inglês “trumpet”) e trombone. Os apps custam US$ 2,99 na App Store funcionam como simulacros dos metais em dispositivos Apple.

Na ação, os advogados acusavam o desenvolvedor de usar o nome “famoso” do presidente e sua reputação construída durante anos. No entanto, Scharfeld manteve sua posição de que a marca estava atrelada ao instrumento e ao ensino musical, não ao sobrenome do bilionário. Além disso, alegou que Donald Trump não estava usando a marca comercialmente. Com essa argumentação, o desenvolvedor derrotou o empresário em primeira instância em 2013. Agora, Scharfeld ganhou do presidente de seu país em última instância. Por não tem mais barreiras legais, pretende focar na divulgação dos aplicativos.

consulte Mais informação