Resultados da pesquisa para: tap on phone

Moda: Levi’s lança sua jaqueta inteligente com tecnologia do Google

A Levi’s lança esta semana a sua jaqueta inteligente, batizada como Levi’s Commuter Trucker Jacket. Ela tem como público-alvo ciclistas e a ideia é usá-la junto com fones de ouvido plugados ao smartphone. Por meio de gestos sobre uma das mangas da jaqueta é possível enviar comandos para o telefone, recebendo respostas em áudio, como ouvir mensagens (são convertidas de texto para áudio); receber instruções de navegação passo a passo por áudio; verificar quanto tempo falta para chegar ao destino; aceitar ou recusar chamadas; verificar as horas; avançar, retroceder, tocar ou pausar uma música na playlist; e consultar qual música está tocando.

A jaqueta compreende quatro gestos: deslizar a mão sobre a manga em direção ao ombro; deslizar a mão sobre a manga em direção à mão; dar dois toques rápidos sobre o pulso; e cobrir o pulso. Os três primeiros podem ser customizados para realizar as ações preferidas do usuário. O único gesto que não pode ter a sua função alterada é o de cobrir o pulso, que serve para silenciar as notificações. A configuração dos gestos é feita por meio de um app no smartphone.

A jaqueta da Levi’s utiliza a solução Jacquard, desenvolvida pelo Google, para roupas conectadas. Ela traz costurada em sua manga um tecido especial, com microfios eletrônicos capazes de detectar os gestos do usuário e repassar a informação para uma abotoadura conectada. Essa abotoadura, por sua vez, se comunica através de Bluetooh Low Energy com o smartphone do usuário, seja Android (a partir do 6.0) ou iPhone (a partir do iOS 10).

A abotoadura envia também algumas notificações para o usuário através de uma luz LED e de pequenas vibrações. Cabe destacar que a abotoadura precisa ser recarregada de vez em quando e não pode ser posta para lavar junto com a jaqueta: é preciso lembrar sempre de retirá-la antes.

A jaqueta começará a ser vendida nesta quarta-feira, 27, em três lojas da Levi’s nos EUA por US$ 350.

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5G: TIM quer 3,5 GHz em LTE para depois migrar para 5G

Para facilitar o caminho em direção à futura tecnologia 5G, a TIM pretende testar a utilização de LTE na faixa de 3,5 GHz. Segundo o diretor de rede da operadora, Silmar Freire Palmeira, a empresa apenas espera que a Anatel libere o espectro na subfaixa de 3.400 MHz a 3.600 MHz para efetuar os testes de coexistência do serviço com a banda C satelital. Para tanto, a companhia executará os ensaios de estresse com o espectro no hub satelital próprio em Guaratiba (RJ) em conjunto com as fornecedoras Ericsson e Nokia.

Palmeira explica que a TIM identificou o caso de uso da banda 42 com 200 MHz em TDD LTE no Japão e já com um ecossistema considerável: 130 dispositivos, incluindo smartphones como o Samsung Galaxy S8. Assim, criou um desafio interno na empresa para investigar “o quão factível seria essa evolução (para a 5G) usando espectro para 4G”.

A empresa pretende realizar avaliação de interferências em todos os cenários possíveis com a banda C, incluindo na recepção dos TVRO de usuários e nas antenas. “Vamos criar os cenários para a convivência do TD-LTE com a banda C, talvez até com a banda de guarda menor, e queimar um pouco de etapa ao invés de ficar na planilha, enxergando através de máscara de filtros a convivência”, declara. O diretor da TIM espera que os equipamentos dos testes fiquem prontos logo, faltando apenas a Anatel liberar as frequências para a avaliação.

Além de poder oferecer mais banda para LTE, a ideia é estabelecer o caminho para o IMT-2020 com uma “migração mais suave”. “E vai ser uma transição mais natural, ao longo do tempo ela (a faixa) iria evoluindo para 5G até 2022”, projeta. Palmeira convidou a participar dos testes outras empresas e a Anatel, que por si já realiza estudos de interferência na faixa de 3,5 GHz. “Acho importante trabalhar com a Anatel para queimar etapas nos próximos seis ou nove meses e, quem sabe, em 2019 estarmos com redes comerciais”, diz. Silmar Freire Palmeira apresentou o projeto durante debate sobre 5G nesta terça-feira, 19, no Painel Telebrasil 2017.

Plano pronto

Segundo o conselheiro da Anatel Leonardo Euler de Moraes, que também participou do Painel TELEBRASIL nesta terça, 19, mas de uma sessão dedicada ao tema de satélites, a banda de 3,5 GHz é de fato muito importante para a banda larga móvel. “Há um grupo de trabalho que já tem indicações do que precisa ser feito (em relação às interferências com a banda C). Os estudos existem, e no ano que vem levaremos essa matéria à consulta pública. É uma oportunidade importante para a oferta de banda larga em espectro licenciado”, disse o conselheiro.

Ele lembrou ainda que há a faixa de 2,3 GHz para a banda larga móvel. “É uma faixa importante e está sendo utilizada pelos serviços ancilares de TV. Mas são 200 MHz que poderiam ser utilizados, fazendo o refarming contemplando a radiodifusão. São faixas que podem estar acessíveis para a banda larga móvel sem precisar falar do segundo dividendo digital (na faixa de 600 MHz)”, pondera o conselheiro.

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Mensageria: Cai o uso de chamada voz pelo WhatsApp no Brasil

Houve uma queda na proporção de usuários de WhatsApp no Brasil que realizam chamadas de voz pelo aplicativo. Essa foi uma das constatações que mais chamaram a atenção na nova edição da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria no Brasil, cujas entrevistas foram feitas em julho. Quando comparados os dados da edição anterior, realizada em janeiro, caiu de 65% para 56% a proporção de usuários ativos mensais (MAUs, na sigla em inglês) do WhatsApp que declaram utilizar a funcionalidade de chamada de voz dentro do aplicativo.

A redução pode estar relacionada ao contra-ataque realizado pelas operadoras móveis nos últimos tempos. Primeiro veio a oferta no segmento pré-pago de planos com tarifa única para chamadas para quaisquer operadoras (conhecido como “all-net”), o que simplifica a precificação do serviço. Tal estratégia foi adotada por Oi, TIM e Claro há quase dois anos e vem ganhando cada vez mais força. Depois, e talvez esta sim a iniciativa mais impactante contra o WhastApp, as teles começaram a oferecer voz ilimitada dentro de planos pós-pagos. O movimento parte das mesmas três teles citadas, além de Nextel e Porto Seguro Conecta, e começou justamente no período entre as duas edições da pesquisa. Quando foram realizadas as entrevista desta nova edição, em julho, seu impacto, contudo, se limitava ao universo pós-pago, que representa aproximadamente um terço da base de usuários móveis do Brasil. Em agosto, ou seja, depois da realização das entrevistas desta pesquisa, a TIM expandiu a oferta de voz ilimitada para um dos seus planos controle e a Claro fez o mesmo para o pré-pago. Se o movimento for seguido pelas demais operadoras e o WhatsApp tiver nova queda no uso de chamadas de voz na próxima edição da pesquisa, a relação de causa e efeito ficará mais evidente.

Outra iniciativa das operadoras que pode afetar o uso de ligações pelo Whatsapp no futuro é a oferta de voz sobre a rede 4G, serviço conhecido pelo termo técnico de VoLTE, na sigla em inglês. Trata-se ainda de algo incipiente, lançado por enquanto apenas por TIM e Vivo em poucas cidades e sem interoperabilidade, mas que tende a se popularizar gradativamente. O VoLTE garante chamadas com alta qualidade de áudio e completadas quase que instantaneamente, o que proporciona uma experiência muito melhor que aquela das chamadas de voz sobre redes 2G ou 3G. O problema é que no momento somente os modelos mais caros de smartphones são compatíveis com essa tecnologia e as chamadas VoLTE funcionam apenas entre assinantes da mesma operadora.

Popularidade

Apesar do revés em voz, o WhatsApp continua reinando absoluto como o principal app de comunicação instantânea do Brasil. Está instalado em 95% dos smartphones de internautas brasileiros, bem à frente do Facebook Messenger (78%) e do Telegram (14%). Além disso, entre aqueles que têm o WhatsApp instalado, 97% o utilizam todo dia ou quase todo dia. Facebook e Telegram apresentam percentuais menores nesse aspecto: 65% e 51%, respectivamente.

O relatório da pesquisa apresenta dados detalhados sobre o uso do WhatsApp, do Facebook Messenger, do Telegram e do SMS no Brasil. O arquivo está disponível para download gratuito em www.panoramamobiletime.com.br.

Nesta pesquisa foram entrevistados em julho 1.868 internautas que têm celular. A pesquisa tem validade estatística, com grau de confiança de 95% e margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

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Educação: Plataforma de cursos Udemy registra 22% do tráfego oriundo de dispositivos móveis

Com mais de 17 milhões de estudantes no mundo, a plataforma de ensino e aprendizagem Udemy (Android, iOS) registra 22% do seu tráfego oriundo de dispositivos móveis, sendo que 40% dos seus estudantes já visitaram o site pelo menos uma vez por dispositivo móvel. Em conversa com Mobile Time, o diretor da Udemy para o mercado brasileiro, Sergio Agudo, revela que, em julho deste ano, 79% dos acessos móveis à plataforma vieram de fora dos Estados Unidos.

“Temos essa visão do Vale do Silício de querer chegar a vários mercados. Nós acreditamos que a educação tem vários problemas. Na minha geração tinha que fazer vestibular, ir para uma faculdade de ponta e então entrar no mercado”, lembra o executivo. “Hoje conseguimos quebrar isso com o mobile. Você tem os cursos na plataforma e o aluno pode acessar de qualquer lugar”.

Criada em 2010, a start-up norte-americana oferece vídeos online publicados por instrutores para estudantes que buscam por novas habilidades. Os cursos são pagos e a Udemy fica com uma parcela de cada matrícula, o que pode variar entre 25%, 50% ou nada, dependendo da origem do aluno (vendas orgânicas, vendas de afiliados, vendas por cupom ou programa de parceiros externos).

“O que me faz trabalhar todo dia são histórias legais de sucesso de pessoas que voltam a estudar, como senhoras de idade. Ou instrutores que começam a ensinar e não tinham oportunidade antes. Pessoas que não têm condições de gastar com cursos caros, vêm para a nossa plataforma e percebem o ganho que tem”, completa.

Crescimento móvel no Brasil

Para o Brasil, Agudo acredita que exista um grande potencial a ser explorado pela sua plataforma, em especial no mobile. Atualmente, 11% de todo consumo de cursos no Brasil é feito via mobile, grau similar àquele registrado no México (14%) e nos EUA (17%). “Hoje, dos 55 mil cursos que temos na plataforma, 2 mil são em português. Estamos bem animados com o Brasil”, diz o executivo, acrescentando que o País é um dos mercados onde a empresa tem crescido mais rapidamente.

Dois dos três cursos mais vendidos pela Udemy no Brasil são sobre mobilidade. O mais comercializado é o Android Development Course e, na terceira posição, aparece o iOS Development Course.

Instrutor e próxima etapas

O diretor da Udemy para o Brasil ainda foi questionado sobre o uso de smartphones na gravação dos vídeos  dos cursos. Ele ressaltou que mesmo com o smartphone sendo “bem avançado em recursos de som e vídeo”, a empresa busca ajudar os profissionais com uma equipe de especialistas. Esses curadores servem para definir se o curso está com bom conteúdo para entrar na plataforma ou não.

“Vemos que tendo um bom smartphone, você consegue produzir o curso. Para aqueles que não conseguem, a curadoria ajuda com dicas”, explica o executivo. “O legal é que dá para gravar o curso sem ter que gastar muito dinheiro. Usando só o celular ele pode criar um bom conteúdo”.

Para as próximas etapas, a plataforma deve ganhar opção com aulas apenas em áudio. Também é avaliada a oferta em chat e webinar. Além disso, busca melhorar a qualidade de vídeo e a interação nas aulas. Um dos objetivos é expandir a experiência educacional para além do curso em si. “O aluno pode interagir com o instrutor e participar de uma comunidade. A questão é enriquecer a experiência do estudante”, frisa Agudo.

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