Banco digital europeu N26 prepara entrada no Brasil
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consulte Mais informação11/10/2017 - 18:37
A TIM contratou a Ericsson para centralizar seu banco de dados no Brasil. O intuito da parceria é melhorar a arquitetura da base de informações de usuários 2G, 3G, 4G, VoLTE e outros serviços. Atualmente, a operador…
consulte Mais informação11/10/2017 - 18:37
A TIM pretende virtualizar todo o sistema da base de 70 milhões de usuários no País em parceria com a Ericsson. O anúncio conjunto foi feito nesta quarta-feira, 11, e informa que a base de dados começa a ser centralizada, atualizada e virtualizada a partir deste mês, inicialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Segundo a fornecedora sueca, o projeto, cujo contrato é de cinco anos, é o maior de virtualização em larga escala do mundo, e teve início com a necessidade de modernização do sistema para a tele implantar o serviço de voz sobre LTE (VoLTE). O acordo se estenderá também para a virtualização da rede.
O projeto inclui a implementação e consolidação da base de todas as tecnologias (GSM, WCDMA e LTE), agora com a possibilidade de incluir outros serviços como VoLTE e mesmo vídeo (ViLTE) no sistema. De acordo com o vice-presidente de estratégia da Ericsson no Brasil, Vinícius Dalben, a virtualização do sistema da base durará entre um ano e meio e dois anos. “Mas a expansão de novos serviços e crescimento da base será ao longo dos cinco anos (do contrato), com a expansão da rede”, diz.
O projeto também deverá permitir a agilização dos sistemas para lançar novos produtos ao mercado, uma vez que a área de redes consegue atender às mudanças de forma mais rápida por já estar tudo integrado com a virtualização. Quando a TIM quiser lançar o ViLTE, por exemplo, bastará colocar uma marcação no perfil do usuário no novo banco de dados.
Dalben explica que o processo permitirá simplificar a gestão e reduzir custo operacional para a TIM ao lidar com nós de rede com estrutura legada. O hardware utilizado será “default”, e a Ericsson entra com a solução de software por cima. “Os ‘cores’ (núcleos de rede) são os mesmos integrados lá atrás, que vinham sendo ampliados e mantidos desde o GSM. Agora (as teles estão) na onda da virtualização, e precisa modernizar”, declara.
Desafio
O sistema antigo da TIM era do tipo Home Location Register (HLR), e será modernizado para o Unified Data Consolidation (UDC). Segundo Dalben, o projeto começou com a necessidade da TIM de implantar o VoLTE para toda a base de usuários (que tenham aparelhos compatíveis), que acabou servindo de piloto para a operadora. O VP de estratégia da Ericsson esclarece, contudo, que, embora seja possível atribuir informações de serviços de valor adicionado (SVA), não necessariamente será necessário alterar o perfil na base UDC. “Depende muito de como vai ser a implantação comercial da operadora”, diz. Em um exemplo específico de OTT com zero-rating, as operadoras fazem atuam em uma camada acima, no core de rede.
“Fazer (banco de dados) massivo com 70 milhões de usuários virtualizado é coisa que deixa muito engenheiro de cabelo em pé com preocupação, mas é um desafio que compramos juntos”, declara. Não que a fornecedora planeje arriscar o serviço da TIM: a solução adotada conta com resiliência e redundância conforme padrões do mercado. A ferramenta adotada pela Ericsson terá solução de proteção de sobrecarga e gerenciamento de capacidade, permitindo controle de congestionamento fim a fim com a cooperação entre elementos de rede virtualizados.
consulte Mais informação03/08/2017 - 16:33
O setor bancário brasileiro é reconhecido no mundo inteiro pela excelência dos seus sistemas de tecnologia da informação, que tiveram um grande impulso de desenvolvimento na década de 80 para conseguirem trabalhar em uma conjuntura econômica marcada pela hiperinflação. A onda tecnológica mais recente dos bancos nacionais foi a mobilidade, levando os serviços financeiros para dentro de aplicativos nos smartphones e desafogando as agências físicas. A próxima revolução tecnológica que promete transformar os bancos já começou a ser desenhada, provocando uma corrida por parte das equipes de TI e inovação das principais instituições financeiras do País: a inteligência artificial. Todos os grandes bancos de capital brasileiro estão atentos a este tema e trabalhando no desenvolvimento de projetos diversos envolvendo computação cognitiva. Mobile Time consultou quatro deles para conhecer suas estratégias: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú.
O Banco do Brasil tem, neste momento, nada menos que 33 projetos de inteligência artificial em andamento, envolvendo diversas áreas e produtos da companhia. Alguns já foram lançados, como um chatbot que auxilia funcionários na negociação de dívidas com os clientes. Outros estão prestes a entrar no ar, como um robô para atendimento do grande público pelo Facebook Messenger. Os dois utilizam o Watson, sistema de inteligência artificial da IBM. Outras ideias ainda estão em laboratório, algumas delas relacionadas a reconhecimento de imagem, seja para controlar a circulação de pessoas dentro das agências; ou para análise de sinistros no setor de seguros; ou até mesmo identificar pragas em lavouras a partir de imagens de satélite, o que pode ser usado na concessão de crédito para o setor agrícola.
“Algumas ideias nascem da equipe de TI, outras chegam por demandas das áreas de negócios. Hoje temos uma área de arquitetura e outra de analytics, voltada para inteligência de negócios. Talvez não caiba ter uma área centralizada de inteligência artificial, mas queremos ter centros com essa especialidade”, relata Felipe de Melo, gerente de divisão da diretoria de tecnologia do Banco do Brasil. “Esse assunto é muito novo. Ainda não há soluções brilhantes lá fora que pudessem servir de inspiração para a gente. Está todo mundo no começo. Não temos nada a invejar em relação ao que é feito no exterior”, acrescenta.
O Bradesco, por sua vez, também adotou um assistente virtual para uso interno antes de levá-lo para o grande público. O sistema, batizado como BIA (Bradesco Inteligência Artificial), serve para a realização de buscas pelos próprios funcionários. O bot, que também usa Watson, foi treinado por um grupo de especialistas em finanças e relacionamento com o cliente. O próximo passo é incluí-lo no app do banco, permitindo que seja usado para consultas, transferências, pagamentos e recargas para celular a partir de comandos por texto e, mais tarde, por voz. Na prática, serão operações realizadas por meio de conversas, entre correntista e robô.
A Caixa planeja construir um centro de excelência em inteligência artificial. Ele está na fase de detalhamento do processo para posterior prospecção de parceiros para implementação. Essa fase deverá ser concluída dentro de 45 dias. O banco avalia se o centro será virtual, ou seja, sem um local específico, ou se será instalado em alguma região do Brasil, mas com operação de maneira difusa, em rede. Ainda não foi definido quanto será investido no projeto. Chatbots também estão nos planos do banco estatal. “Ainda não há uma data definida, mas o uso de chatbots tem se mostrado uma tendência natural no desenvolvimento de soluções de atendimento que maximizem a qualidade da experiência do cliente, que inclui velocidade, assertividade, confiabilidade e comodidade”, informou por email o gerente nacional de inovação da Caixa, Felipe Bismarchi.
O Itaú, por fim, noticiou recentemente que está testando um robô com inteligência artificial para monitorar a circulação de pessoas e de dinheiro em suas agências bancárias. O foco desse projeto específico é a segurança. Não foram fornecidos maiores detalhes, mas é sabido que o banco também vem realizando experiências com chatbots.
Desafios
Na opinião de Melo, do Banco do Brasil, o maior desafio nos projetos de inteligência artificial é gerenciar as expectativas das pessoas, especialmente dos próprios funcionários. “Precisamos convencê-los de que que não se trata de uma solução que vai resolver todos os problemas. Também precisam entender que não é mágica. Não se trata de um software que compramos, instalamos e viramos as costas. É preciso participar e construir junto”, comenta. “Os diretores no começo ficam receosos, porque não sabem qual é o momento de corte, ou seja, a hora em que a solução está boa o suficiente para entrar no mercado. Temos que gerenciar essas expectativas com cuidado”, acrescenta.
O executivo também entende que há espaço para aparecerem fornecedores brasileiros no setor de computação cognitiva, principalmente quando envolve processamento de texto em português. “Tem espaço sim. É um mercado que está nascendo e ainda há dificuldade na adaptação para o português”, comenta.
Análise
O smartphone vai desempenhar um papel fundamental na adoção de inteligência artificial pelos bancos. Em muitos projetos o aparelho servirá de interface com os clientes, através dos próprios apps dos bancos ou outros canais de comunicação, como serviços de mensageria (Facebook Messenger, WhatsApp etc). Também servirá para a coleta de dados a serem analisados por soluções de computação cognitiva, usando a câmera e seus diversos sensores e ferramentas (GPS, microfone etc). O processamento dos dados, porém, deve ficar mais no backend que dentro dos smartphones, embora estes tenham uma capacidade cada vez maior nesse sentido.
Bots 3
O impacto da adoção de chatbots e inteligência artificial pelo setor bancário brasileiro será um dos temas da terceira edição do Bots Experience Day, evento organizado por Mobile Time e que acontecerá no dia 22 de novembro, no WTC, em São Paulo. Mais informações e venda antecipada de ingressos estão disponíveis no site www.botsexperience.com.br, pelo email [email protected] ou pelo telefone 11-3138-4619.
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"BB Conta Fácil" será acessado através de um app, pelo qual o usuário enviará seus documentos para cadastro. Teste beta será iniciado em julho
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"Não vejo como uma ameaça estrutural. Por trás de uma compra com cartão de crédito ou de débito há uma infraestrutura complexa que o consumidor não vê", diz Raul Moreira, vice-presidente do Banco do Brasil
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"Vamos lançar uma plataforma de open bank. Queremos descentralizar os processos", disse Guga Stoco, fundador da empresa
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