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Estratégia: Vivo descarta, por enquanto, voz ilimitada

A Vivo não pretende, ao menos por enquanto, seguir a concorrência e lançar planos de voz ilimitada, informou seu CEO, Eduardo Navarro, durante coletiva nesta terça-feira, 3, na Futurecom. “Não estamos no mundo da voz, mas no mundo dos dados. Preferimos direcionar a nossa estratégia comercial para esse lado. Quem tem dados tem tudo. Pode até falar por voz no WhatsApp”, comentou o executivo. Que adicionou: “Não tenho nada contra as OTTs, inclusive sou um grande usuário desses serviços, que geram enorme tráfego para a nossa rede”.

Em seguida, reforçou que, embora a Vivo seja a única que não oferece voz ilimitada, por outro lado, é a única que permite o compartilhamento de dados entre os seus assinantes. “Vamos ver qual estratégia o cliente vai valorizar mais a médio prazo. A nossa percepção é de que o cliente prefere dados”, disse. Mas ponderou: “De todo modo, não somos donos da verdade. Se percebermos que estamos perdendo clientes, não vamos ficar parados.”

Navarro disse que adoraria poder desligar a rede 2G, para aproveitar melhor a frequência com tecnologias mais eficientes, como a 4G, mas não é possível por conta da grande base ainda existente de celulares de segunda geração. Ele ressaltou que hoje 95% das vendas de aparelhos da Vivo são de modelos 4G, mas há um mercado paralelo representativo com aparelhos de segunda mão antigos.

Sobre o movimento de desligamento de chips que o Brasil está vivenciando há dois anos, o presidente da Vivo o enxerga como positivo. “Não era razoável o Brasil com 206 milhões de pessoas ter 280 milhões de linhas celulares ativas”, comentou.

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4G: Salvador e Recife desligam sinal analógico de TV esta semana

O desligamento do sinal analógico da TV aberta em Salvador e Fortaleza, marcado para a próxima quarta-feira, 27, foi confirmado nesta segunda-feira, 25, na reunião do Gired (grupo de implementação da digitalização da TV). A aferição da digitalização dos domicílios apontou que o índice necessário para o switch-off foi atingido: 93% em Salvador e nas 19 cidades vizinhas e 91% em Fortaleza e mais 14 municípios próximos.

Já em Juazeiro do Norte e mais quatro cidades vizinhas, e em Sobral e outros três municípios no interior do Ceará, o desligamento do sinal analógico, também previsto para quarta-feira, foi adiado. Nesses municípios, o percentual de domicílios aptos a receber a programação digital da TV aberta ficou em 76% e 73%, respectivamente, abaixo dos 90% exigidos pela normatização.

Em Salvador, a distribuição gratuita dos kits (antena, conversor, controle remoto) para as famílias inscritas no cadastro único dos programas sociais do governo federal atingiu 78% do previsto. Foram entregues 444,2 mil dos 572,9 mil dos beneficiários.

De acordo com o presidente executivo da Entidade Administradora da Digitalização (EAD), Antonio Carlos Martelleto, o atraso na digitalização das residências em Juazeiro do Norte e Sobral se deve à falta de incentivos. “Faltam canais digitais na região”, disse. A perspectiva é de que o switch-off nesses municípios ocorra somente no final de fevereiro de 2018, tempo suficiente para que as emissoras digitalizem seus canais.

Em Fortaleza, esse percentual ficou em 83%. Foram entregues 517,6 mil dos 621,5 mil previstos. Em Juazeiro do Norte, os kits já foram retirados por 85% dos 104,4 mil inscritos no CadÚnico; enquanto em Sobral foram distribuídos 84% dos 54,2 mil beneficiários previstos.

Martelleto disse que, em função da abrangência maior dos programas sociais no Nordeste, a digitalização das capitais nessa região está ocorrendo de forma superior às expectativas. Além de Salvador e Fortaleza, que terão o desligamento do sinal analógica na data prevista, o mesmo aconteceu em Recife.

O desligamento da transmissão de TV analógica abre espaço para o uso da frequência de 700 MHz para banda larga móvel em 4G.

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Política pública: Governo altera texto do PPB para celulares

Nova alteração do Processo Produtivo Básico (PPB) de terminais de telefonia móvel foi publicado nesta quinta-feira, 3, com diversos ajustes no texto anterior, que foi modificado também no ano passado. A nova versão continua sem obrigar o uso do Ginga para os celulares com capacidade de receber o sinal da TV aberta e até permite que os smartphones com módulo ou componente semicondutor dedicado de alta integração e desempenho sejam contabilizadod no cumprimento da obrigação de fabricação de celulares com capacidade de recepção de sinais de TV Digital, porém continua incentivando o uso do middleware.

O texto atualizado atende a reivindicações dos fabricantes, mas, segundo uma fonte do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, não chega nem perto do que pediram em relação à flexibilização das exigências, alegando a crise econômica. “Esses pleitos ainda estão em análise, porém é difícil saber se serão atendidos com a retomada, mesmo que tímida, do crescimento”, disse o técnico.

O PPB também não está adequado às exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC), que abriu painel a pedido da União Europeia e do Japão contra os incentivos fiscais na área de informática dados pelo Brasil. Segundo a fonte, o relatório da OMC deve chegar ainda este mês, mas já há um entendimento do governo em recorrer da decisão. A principal conclusão do painel é de que o incentivo dado sobre o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) é discriminatório.

Para o técnico do MCTIC, a principal dúvida do governo brasileiro é sobre a possibilidade de dar incentivos à produção local, uma vez que há precedência sobre o uso desta prática com permissão da OMC. Sem esse entendimento, não é possível adequar os PPBs. Ele disse que os ministérios estão estudando outras possibilidades de incentivos, mas ainda não há nada definido.

Quanto à exigência de recepção da TV digital, a fonte disse que o ministério não achou necessário ampliá-la, uma vez que o desligamento do sinal analógico, por si só, incentivará a demanda por esses aparelhos. “As fabricantes não falam, mas acreditamos que a procura já aumentou”, afirmou.

Leia aqui o texto do novo PPB de celulares.

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