O número de celulares bloqueados pelos usuários das operadoras no Brasil chegou a 8,9 milhões, de acordo com levantamento da ABRTelecom, empresa que gerencia o Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi), sob a supervisão da Anatel. No mundo, o número de aparelhos impedidos por roubo, furto ou extravio é de 48,9 milhões.

No Brasil, 80% dos estados já aderiram ao Cemi. Com isso, o registro para o bloqueio de aparelhos roubados, furtados ou extraviados pode ser feito diretamente pelas polícias estaduais, sem necessidade de o consumidor procurar a prestadora. Apenas cinco estados ainda não aderiram ao sistema: Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão e Pará.

Com o Cemi, foi desenvolvido um ambiente online que permite às polícias fazer o registro dos terminais diretamente na base de dados. A facilidade também vale para comerciantes, distribuidoras ou fabricantes de celular que tiverem cargas roubadas: eles não precisam contatar as prestadoras móveis para o bloqueio; basta acionar os órgãos de segurança.

De acordo com dados da ABRTelecom, responsável pela operacionalização do Cemi, 147,6 mil aparelhos já foram bloqueados por solicitação de órgãos de segurança. Há, ainda, outros 8,9 milhões de aparelhos bloqueados por usuários das operadoras no Brasil. Como o Cemi é integrado à base de dados da GSM Association, o Cadastro reúne dados dos aparelhos bloqueados no Brasil e no exterior, o que contribui para o combate a atividades ilegais.

De acordo com pesquisa realizada por Mobile Time e Opinion Box em julho deste ano, 40% dos internautas brasileiros com smartphone já tiveram pelo menos um celular roubado na vida.

 

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