O bloqueio de celulares piratas ou irregulares pode trazer consequências danosas, como a venda de aparelhos de segunda mão, muitos deles roubados, mas com IMEI clonado e válido. A avaliação é do presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, que não acredita que serão invalidados aparelhos em Brasília e Goiânia, onde o programa terá início em 21 de fevereiro de 2018, com os terminais impedidos a partir de 9 de maio.
A Anatel e as teles vão avaliar o sistema entre 8 de agosto e 22 de setembro do ano que vem e querem o envolvimento dos órgãos de defesa do consumidor e do Ministério Público. Para Levy, a facilidade de clonagem do IMEI vai levar o programa ao fracasso.
Levy disse ainda que os aparelhos "xing-lings", que têm sido a opção da classe mais pobre em ter um celular com acesso à Internet, podem trazer prejuízos para as prestadoras. Isso porque esses terminais têm componentes de desempenho inferior, que geram serviços de má qualidade, rendendo reclamações contra as teles.