Conforme divulgado anteriormente por este noticiário, pesquisa inédita realizada por Mobile Time e Opinion Box revelou que, nas famílias cujos pais têm smartphone, 33% das crianças brasileiras de 0 a 12 anos também têm um aparelho próprio – o percentual sobe conforme a idade e chega a 72% na faixa de 10 a 12 anos. Mas qual é o controle que os pais fazem nos smartphones dos seus filhos?
De acordo com a mesma pesquisa, 81% dos pais não usam qualquer ferramenta de controle de conteúdo no celular dos filhos. E 72% deixam as crianças acessarem aplicativos de mensagens e redes sociais, como WhatsApp e Facebook Messenger.
Por outro lado, 87% declaram que verificam com quem os filhos conversam e o conteúdo das conversas. E a maioria dos pais (72%) não permite que as crianças comprem aplicativos ou jogos ou façam compras in-app em seus smartphones. Além disso, 67% estipulam um limite máximo de horas por dia para uso do aparelho.
Quando perguntados se o smartphone mais ajuda ou atrapalha na criação dos filhos, os pais se mostram divididos. 52% acham que ajuda mais do que atrapalha e 48%, que atrapalha mais do que ajuda. A pesquisa revela, contudo, uma diferença entre pais e mães. Enquanto 61% dos pais acham que ajuda, 54% das mães acham que atrapalha.
As escolas, por sua vez, se preocupam com o assunto. 93% delas possuem regras para restringir o uso de celulares na sala de aula: 44% exigem que os aparelhos sejam entregues aos professores; 35%, que sejam mantidos desligados, mas com os alunos; e 14%, que fiquem em modo silencioso. Somente 7% das escolas permitem que os alunos acessem smartphones livremente dentro da sala de aula, segundo os pais.
Para essa pesquisa foram entrevistados ao longo de outubro 545 pais que possuem smartphone e que têm filhos entre 0 e 12 anos. A margem de erro é de 4 pontos percentuais. O relatório integral pode ser baixado de graça no site www.panoramamobiletime.com.br.