A evolução dos chatbots pode ser dividida em três fases, na opinião de Alexandre Bernardoni, CPO da Hi Platform e secretário da Associação Brasileira de Inteligência Artificial (Abria). A fase inicial consiste em bots informacionais, capazes de responder a perguntas simples. A segunda, que começa a ser presenciada agora, é a de bots transacionais, capazes de realizar pagamentos e outros comandos variados, em geral integrados a diversas APIs internas e externas. O próximo passo serão bots personalizados que conseguem antecipar o que o usuário precisa. Esses robôs serão construídos com ferramentas de inteligência artificial para que sejam capazes de prever uma demanda do consumidor, provendo a solução para um problemas às vezes antes mesmo de ele ser percebido. A indústria ainda não entrou nessa nova fase, explica o executivo, que participou nesta quarta-feira, 22, do seminário Bots Experience Day, em São Paulo.
Em sua palestra, Bernardoni relatou também como a China está avançando rapidamente nessa direção ao fomentar o desenvolvimento de inteligência artificial, tecnologia tida como estratégica pelo governo local. Ele destacou também o pioneirismo do WeChat na implementação dos chamados "microapps" e do comércio conversacional. Bernardoni participou de uma comitiva brasileira enviada pela Abria à China no mês passado para conhecer o atual status daquele país com essas novas tecnologias.