Claro Brasil (Claro, Embratel e Net), Ericsson e Qualcomm completaram nesta quarta-feira, 27, testes com demonstração da tecnologia Cat-M1 de LTE para Internet das Coisas (eMTC). Segundo as empresas, trata-se do primeiro teste público com Cat-M1 com rede comercial na América do Sul. Essa tecnologia utiliza 1,4 MHz de espectro, com velocidades de 200 Kbps a 400 Kbps, e permite vida útil de baterias de até 10 anos. A ideia é utilizar a comunicação em wearables (smartwatches e smartbands) com voz integrada; sensores para rastreamento de animais; terminais de ponto de venda, máquinas de venda e rastreamento de veículos.
As fornecedoras e a operadora usaram equipamento de telemedição de energia elétrica (RMT 5.0) da M2M Telemetria com módulo de conectividade Cat-M1 da Telit, combinando com o modem MDM9206 da Qualcomm e o Massive IoT Radio Access Network da Ericsson. A sueca ainda forneceu solução de gerenciamento de frotas com módulo de conectividade da Quectel integrado com o modem da fornecedora de chipsets.
Em comunicado, as companhias afirmaram que pretendem trabalhar juntas em novos testes também no padrão NB-IoT (Cat NB-1), que também usa sensores de baixo consumo de banda e energia, além de latência reduzida. A Claro Brasil considera que as duas tecnologias permitirão expandir ofertas de IoT para o mercado corporativo. O presidente da Ericsson, Eduardo Ricotta, lembrou que se trata de oportunidade de captura de receitas para além da conectividade máquina-a-máquina (M2M). Já o presidente para a América Latina da Qualcomm, Rafael Steinhauser, destacou que o LTE terá contínua evolução para o 5G e permitirá a massificação da Internet das Coisas.