O Grupo São Francisco investirá R$ 1,5 milhão em um dispositivo de reconhecimento facial até o final de 2018. A ideia da operadora de saúde é evitar que seus pacientes tragam carteirinha ou RG aos postos de atendimento, e que eles usem o equipamento para serem reconhecidos, de modo que acelere o atendimento em suas unidades.

A empresa, que atua na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, acredita que 1,5 mil beneficiários serão mapeados diariamente pela tecnologia que foi batizada de “Projeto Tercepta”. A expectativa é de que até o primeiro trimestre de 2018 todas as unidades do grupo tenham a solução.

Desenvolvida desde o ano passado, a tecnologia é composta por dispositivos autônomos que enviam as informações do rosto do usuário – criptografadas – a um servidor em nuvem que faz a checagem da face. Vale frisar que essa solução é considerada autônoma por não depender de interações humanas. Para realizar o reconhecimento, basta a pessoa se colocar em frente a um dispositivo.

“As pessoas são reconhecidas automaticamente e apresentadas nos sistemas integrados. Ou seja, não é necessário o acionamento de botões ou qualquer tipo de interação para que o reconhecimento aconteça, sendo preciso apenas que o indivíduo esteja em frente ao dispositivo”, diz Carlos Braga, gerente médico de saúde preventiva do Grupo São Francisco.

As informações do Tercepta podem ser compartilhadas com outros dispositivos da empresa, como um smartphone para serviços de check in; um totem, para realizar a recepção e check in rápido em unidades de atendimento médico; ou um desktop, para automatizar diversos processos.

Braga afirmou ainda que a solução de reconhecimento facial será integrada com os apps BIOapps e São Francisco Clientes para conectar o Tercepta ao histórico de atendimento na rede.

 

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