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Smartphones: CEO da Claro critica estratégia da indústria de smartphones para o Brasil

Ao apresentar a expansão do projeto de LTE-Advanced Pro, o CEO da Claro, Paulo César Teixeira, fez uma dura crítica aos fabricantes de celulares. O motivo é que apenas alguns modelos do atual portfólio da operadora são compatíveis com a nova tecnologia – o Galaxy S8 e S8+, da Samsung; e o Moto Z2 Force, da Motorola. Sem nomear uma empresa específica, Teixeira reclamou que os terminais lançados no mercado brasileiro acabam vindo com menos funcionalidades e recursos.

“A indústria tem mercados onde escolhe colocar determinados produtos e funcionalidades, como o chipset, o que limita a capacidade do produto”, declarou ele nesta segunda-feira, 2, durante coletiva de imprensa na sede da Claro. “Estamos dizendo para a indústria: traga ao Brasil o melhor produto que tiver, com a melhor geração e melhor chipset, porque a rede aqui é equivalente às melhores do mundo”, diz. Teixeira destaca que produtos que custam R$ 4 mil não deveriam ter tais limitações. “Se você vai em outros mercados, o mesmo produto é vendido com mais funcionalidades.”

O presidente da Qualcomm, Rafael Steinhauser, destaca que a atualização do parque de terminais no mercado é necessária com a chegada de novas tecnologias. “Trazer telefones é um desafio da indústria, colocar (os aparelhos) na mão dos usuários. Não é tão evidente, às vezes o mesmo telefone tem muitas variantes, e às vezes colocam em mercados considerados secundários chipsets que não têm todas as características”, explica. Steinhauser destacou, entretanto, que a próxima geração de “telefones premium” usará chipset Snapdragon também na região.

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Infraestrutura: Claro levará 4,5G a mais dez cidades até o final do ano

Lançado em Brasília em abril, o LTE-Advanced Pro da Claro (chamado comercialmente de 4,5G pela operadora) será implantado de forma gradativa até o final do ano em mais dez cidades, das quais nove são capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Salvador e São Luís, além de Campinas (SP). A promessa é de levar velocidades de até 300 Mbps com agregação de portadoras em 2,5 GHz e 1,8 GHz, também adicionando uma terceira em 700 MHz onde estiver disponível.

Conforme explica o diretor de engenharia da Claro, André Sarcinelli, isso inclui também um projeto de melhoria na infraestrutura. A companhia, que atualmente está presente em 4.162 municípios, promoverá a modernização de 9 mil sites, dos quais 2 mil são novos. “Nos 7 mil (restantes) estamos voltando e tirando todo o equipamento (antena, fibra, baterias, eletrônica) e estamos trazendo equipamento mais moderno com Ericsson, Huawei e Nokia”, declarou ele em coletiva de imprensa nesta segunda, 2, na nova sede da tele em São Paulo. Esses hardwares serão “prontos para 5G” também, afirma.

O projeto, diz Sarcinelli, continuará para toda a base de torres nos próximos anos. No total, a companhia conta com 18.500 sites, sendo 4.500 de terceiros (por meio de compartilhamento de infraestrutura). A companhia não divulgou valores de investimento. “Mas são 9 mil sites, praticamente metade da nossa rede. É relevante. Estamos modernizando toda a eletrônica, mas os meios de transmissão são os existentes”, destaca o CEO da Claro, Paulo César Teixeira.

A capacidade de espectro disponível varia por localidade. Enquanto em 2,5 GHz a companhia tem 20 MHz (10 MHz + 10 MHz) em todo o País, na faixa de 1,8 GHz dependerá se a companhia conta com mais capacidade nesse espectro em vez de 850 MHz. Em Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Paraná e Santa Catarina, a operadora está liberando 15 MHz para LTE enquanto 5 MHz permanecem no GSM. Para São Paulo, a operadora conta com 10 MHz – mas, com a implantação de uma tecnologia da Ericsson, a rede é gerenciada de forma inteligente para utilizar toda a capacidade apenas quando estiver ociosa em GSM. Assim, ficam 20 MHz + 10 MHz. Mesmo assim, garante a empresa, as velocidades oferecidas ainda estarão em cerca de 300 Mbps.

A questão, porém, não é apenas a agregação de portadoras, mas a implantação das outras funcionalidades do padrão LTE-Advanced Pro, como por exemplo, a de múltiplas entradas e saídas (MIMO) 4×4, que possibilita quatro canais de recepção e quatro de transmissão; e a modulação avançada de 256 QAM, que permite maior eficiência espectral, transmitindo maior volume de dados simultaneamente. Em testes da operadora, as velocidades alcançaram em torno de 364 Mbps em condições ideais.

Por conta desses novos recursos, poucos aparelhos atualmente no mercado são compatíveis com o LTE-Advanced Pro da Claro. No portfólio da operadora, apenas o Galaxy S8 e S8+ da Samsung e o Moto Z2 Force, da Motorola, podem funcionar no 4,5G. No caso dos dispositivos da Samsung, é necessário uma atualização de firmware para a compatibilidade. A fabricante sul-coreana ainda promete que os futuros aparelhos tenham a funcionalidade, incluindo provavelmente o Galaxy Note 8, que será apresentado no Brasil nesta quinta-feira, 5.

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5G: TIM quer 3,5 GHz em LTE para depois migrar para 5G

Para facilitar o caminho em direção à futura tecnologia 5G, a TIM pretende testar a utilização de LTE na faixa de 3,5 GHz. Segundo o diretor de rede da operadora, Silmar Freire Palmeira, a empresa apenas espera que a Anatel libere o espectro na subfaixa de 3.400 MHz a 3.600 MHz para efetuar os testes de coexistência do serviço com a banda C satelital. Para tanto, a companhia executará os ensaios de estresse com o espectro no hub satelital próprio em Guaratiba (RJ) em conjunto com as fornecedoras Ericsson e Nokia.

Palmeira explica que a TIM identificou o caso de uso da banda 42 com 200 MHz em TDD LTE no Japão e já com um ecossistema considerável: 130 dispositivos, incluindo smartphones como o Samsung Galaxy S8. Assim, criou um desafio interno na empresa para investigar “o quão factível seria essa evolução (para a 5G) usando espectro para 4G”.

A empresa pretende realizar avaliação de interferências em todos os cenários possíveis com a banda C, incluindo na recepção dos TVRO de usuários e nas antenas. “Vamos criar os cenários para a convivência do TD-LTE com a banda C, talvez até com a banda de guarda menor, e queimar um pouco de etapa ao invés de ficar na planilha, enxergando através de máscara de filtros a convivência”, declara. O diretor da TIM espera que os equipamentos dos testes fiquem prontos logo, faltando apenas a Anatel liberar as frequências para a avaliação.

Além de poder oferecer mais banda para LTE, a ideia é estabelecer o caminho para o IMT-2020 com uma “migração mais suave”. “E vai ser uma transição mais natural, ao longo do tempo ela (a faixa) iria evoluindo para 5G até 2022”, projeta. Palmeira convidou a participar dos testes outras empresas e a Anatel, que por si já realiza estudos de interferência na faixa de 3,5 GHz. “Acho importante trabalhar com a Anatel para queimar etapas nos próximos seis ou nove meses e, quem sabe, em 2019 estarmos com redes comerciais”, diz. Silmar Freire Palmeira apresentou o projeto durante debate sobre 5G nesta terça-feira, 19, no Painel Telebrasil 2017.

Plano pronto

Segundo o conselheiro da Anatel Leonardo Euler de Moraes, que também participou do Painel TELEBRASIL nesta terça, 19, mas de uma sessão dedicada ao tema de satélites, a banda de 3,5 GHz é de fato muito importante para a banda larga móvel. “Há um grupo de trabalho que já tem indicações do que precisa ser feito (em relação às interferências com a banda C). Os estudos existem, e no ano que vem levaremos essa matéria à consulta pública. É uma oportunidade importante para a oferta de banda larga em espectro licenciado”, disse o conselheiro.

Ele lembrou ainda que há a faixa de 2,3 GHz para a banda larga móvel. “É uma faixa importante e está sendo utilizada pelos serviços ancilares de TV. Mas são 200 MHz que poderiam ser utilizados, fazendo o refarming contemplando a radiodifusão. São faixas que podem estar acessíveis para a banda larga móvel sem precisar falar do segundo dividendo digital (na faixa de 600 MHz)”, pondera o conselheiro.

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Pagamentos móveis: Brasil se caracteriza pelo ambiente supercompetitivo em m-payment, diz PayPal

O Brasil tem uma característica que o difere da maioria dos outros países quando o assunto é pagamento digital: a existência de um mercado supercompetitivo com players locais. A avaliação é de Paula Paschoal, diretora geral da PayPal no Brasil. A executiva não acha isso ruim, pelo contrário. “O Brasil é um mercado maduro o suficiente para absorver vários players, tanto os que já existem quanto os que estão chegando, como fintechs que desenvolvem seus próprios meios de pagamento. É um mercado superpromissor e o incremento da competição é inevitável”, comenta. “De verdade, considero a competição positiva, pois nos desafia a sermos mais rápidos e mais eficientes”, acrescenta.

O PayPal está integrado atualmente a diversos apps que atuam no mercado brasileiro, como 99, Uber, Cabify, Shell Box (para pagamento de combustível), Claro Pay (para recarga de celular) e Shopping Iguatemi (para pagamento de estacionamento). Com cada parceiro é desenvolvida uma solução diferente, que se adequa às suas necessidades. Nos apps de corridas de automóvel, o usuário só precisa informar uma vez o seu login e senha do PayPal para usar o meio de pagamento. No Shell Box, é preciso informar um código de identificação da bomba de gasolina. No app do Shopping Iguatemi, é necessário escanear um QR code no cartão do estacionamento. “O que a gente adapta é o modelo de interação com cada um dos clientes. O front end leva a característica de cada vertical. Mas o produto por trás disso é o mesmo, a conta Paypal é a mesma. A integração técnica é feita com troca de chamadas de API”, relata Paschoal.

A executiva prevê que ainda há muitas oportunidades de pagamento digital a serem exploradas no Brasil em segmentos diversos e cita, por exemplo, o de salões de beleza. “Enxergamos o celular se tornando o controle remoto da vida do usuário. Você não vai mais precisar de dinheiro nem de carteira”, comenta.

Fórum Mobile+

Paula Paschoal participará do painel “O futuro do dinheiro”, durante o 10º Fórum Mobile+, seminário que acontecerá nos dias 4 e 5 de setembro, em São Paulo, no hotel Pullman. Participarão do mesmo painel: Guilherme Esquivel, diretor de pagamentos digitais e inovação da Mastercard; Marcelo Sarralha, diretor sênior de produtos no Brasil da Visa; Renato Citrini, gerente sênior de produtos da área de dispositivos móveis no Brasil da Samsung; e Rogério Magno Panca, diretor de meios de pagamento do Banco do Brasil.

O evento é organizado por Mobile Time e TI Inside. Para conhecer a programação completa, acesse o site www.forummobile.com.br. Para comprar ingressos, ligue para 11-3138-4619, ou escreva para [email protected].

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Bots: Alexa e Cortana vão conversar

A Amazon e a Microsoft anunciaram um acordo para que suas respectivas assistentes pessoais virtuais, Alexa e Cortana, passem a conversar entre si. A integração entrará em operação até o final do ano. Com isso, usuários que têm em casa o aparelho Amazon Echo poderão pedir para a Alexa acessar a Cortana e solicitar ações que a assistente da Microsoft consegue executar, como a leitura de emails de trabalho ou o agendamento de um compromisso. Da mesma forma, consumidores que tiverem um dispositivo com Windows 10 poderão pedir à Cortana que acesse a Alexa e execute uma das mais de 20 mil ações, ou “skills” (habilidades) que a assistente da Amazon é capaz de realizar, como fazer compras em sua plataforma de e-commerce ou controlar determinados dispositivos de automação residencial.

Análise

A interoperabilidade entre assistentes pessoais virtuais é um passo natural que viria mais cedo ou mais tarde nesse nascente mercado. Obviamente, cada acordo do gênero é uma importante decisão estratégica, que precisa levar em conta as ambições de cada empresa envolvida e a complementariedade de seus produtos. No caso de Amazon e Microsoft o encaixe é muito claro, pois a Amazon é forte em aplicações para o consumidor final e a Microsoft, no mercado corporativo. Resta ver como se posicionarão no futuro Apple, Google e Samsung, os três outros players globais que estão participando desse jogo.

Pode-se esperar também uma série de outros acordos similares no cenário dos chatbots. Haverá, no futuro, robôs conversando com robôs para executarem tarefas específicas, já que a tendência é justamente de especialização dessas ferramentas. Por trás, garantindo essa integração, haverá APIs para cada bot.

Bots Experience Day

A chegada dos assistentes pessoais virtuais será um dos temas da próxima edição do seminário Bots Experience Day, junto com chatbots e inteligência artificial. O evento acontecerá no dia 22 de novembro, no WTC, em São Paulo. Para garantir ingressos antecipados e com desconto, ligue para 11-3138-4619 ou escreva para [email protected]. Para mais informações, acesse www.botsexperience.com.br

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Assistente pessoal virtual: Bixby

A interface inteligente da Samsung, a Bixby (Galaxy Apps) foi liberada esta semana para mais de 200 países, inclusive o Brasil. No entanto, os recursos de voz do aplicativo estão apenas em inglês e coreano e para usuários d…

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