Em tempos de crise, a organização financeira vale ouro. Saber como você está gastando o seu dinheiro, para quais categorias ele vai, ajuda muito na saúde financeira da conta bancária. Olívia (Android, iOS) é uma assistente financeira com inteligência artificial e machine learning que está começando, mas já apresenta números robustos: ela analisou desde julho mais de 1 bilhão de transações financeiras e mais de 500 mil pessoas acessaram sua plataforma. Vale dizer que, para usuários Android, é preciso pedir um convite.
Para usar a Olivia é preciso conectar sua conta ou cartão de crédito – no momento aceita American Express, Banco do Brasil, Caixa, Credicard, Itaú, Itaúcard e Nubank ao aplicativo. Em seguida, ela vai analisar seus gastos e dá um parecer sobre como e onde você está gastando mais – se em restaurante, supermercado, farmácia, transporte etc.
Além de alertar com previsões de que o usuário corre riscos de encerrar o mês no negativo, ela também dá dicas de como economizar. Outro dia, por conta do meu gasto expressivo no mercado, Olivia me explicou que supermercados fazem promoções em dias específicos e temáticos, como terça e quarta para o hortifruti e quinta é dia de carnes em um supermercado do Rio de Janeiro.
A inteligência artificial também me sugeriu simular opções de investimentos em um site, uma vez que o 13º salário está chegando e que ele deve ser poupado, caso não tenha nenhuma dívida a ser quitada – recomendação principal da Olivia para o destino do dinheiro extra, inclusive.
Olivia é cheia de gracinhas na comunicação com os usuários, usando linguagem informal e gifs animados. Ela também estimula a economia, estima os gastos mensais, alertando para uma possível entrada no negativo.
Mas a inteligência artificial ainda está aprendendo e, às vezes, erra nas estimativas – fazendo às vezes previsões catastróficas sem necessidade. Por isso, não adianta ter a assistente financeira e relaxar. É preciso acompanhar passo a passo para enxergar possíveis erros e vacilos da plataforma, porque eles acontecem. No mais, é um estímulo para a saúde financeira da casa e para o autoconhecimento com os gastos de modo a saber onde estão os supérfluos, os exageros e onde se pode reduzir gastos.