Biit é um serviço de música similar ao Last FM em que o usuário escolhe uma banda ou estilo musical como ponto de partida e o sistema executa músicas similares para tocar dali em diante. A cada execução, o ouvinte pode marcar se gostou ou não daquela música, provendo informações para que o sistema aprimore suas escolhas dali em diante. É como se fosse uma rádio personalizada, que aprende as preferências do ouvinte ao longo do tempo. O Biit tem um catálogo relativamente reduzido, quando comparado com serviços de música sob demanda, como Rdio. Em vez de milhões de faixas, seu catálogo é composto por algumas centenas de milhares. A única diferença perceptível para mim, contudo, foi a ausência de bandas independentes brasileiras, o que, convenhamos, não é exatamente um problema para 99% dos usuários. Bandas alternativas, como Broken Social Scene e Pavement, estão presentes, assim como vários artistas populares brasileiros, incluindo os recente sucessos Gaby Amaranto e Luan Santana. Uma vantagem sobre serviços de música sob demanda é que o Biit pode funcionar de graça. Se o cliente quiser misturar canais (até quatro bandas ou estilos) na programação, aí é preciso pagar uma assinatura, que pode ser mensal (2,99 euros) ou trimestral (4,99 euros). Testei apenas a versão gratuita e achei bastante satisfatória. O único problema é que o sistema repete muito as bandas (não as músicas), o que pode cansar após mais de uma hora de audição. Talvez seja algo planejado exatamente para o ouvinte ter a vontade de fazer a assinatura. Um ponto positivo é que o Biit funciona por um bom tempo offline, graças ao armazenamento provisório de algumas das músicas na memória do telefone. Isso evita incômodas pausas decorrentes de queda do sinal da rede móvel, que experimentei no Rdio, por exemplo. A qualidade de áudio, contudo, é compatível com a de um mp3 de alta compactação.

 

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