Quando o aplicativo da Disney+ (Android, iOS) foi lançado, o repórter Henrique Medeiros fez uma review da plataforma e deu a ela três estrelas. Nada mal para quem estava começando. Estávamos em novembro de 2020. Três anos e oito meses passaram e muita água passou debaixo dessa ponte. O app está mais encorpado com o Star+ e ESPM e o sistema de busca me parece mais fácil e simples com a separação por canais (Disney, Pixar, Marvel, Star Wars, National Geographic, ESPM e Star+) e, dentro deles, os intertítulos ajudam ainda mais na busca – como ver Star Wars na ordem cronológica dos acontecimentos ou em Marvel os filmes por personagens. Isso muito me agrada.

Disney+: pontos negativos

Tenho uma TV não muito smart. Ela é uma senhora de idade e algumas aplicações simplesmente não existem nela. Por isso, preciso emparelhar o app do meu smartphone na TV para ver em tela grande o conteúdo do Disney+. Isso é feito rapidamente pelo Smart View da Samsung. Sempre simples e tranquilo. O problema é que às vezes o filme trava levemente quando o Wi-Fi está com problemas.

Outra bola fora foi que, em setembro de 2023, o aplicativo simplesmente perdeu a funcionalidade Group Watch, ou seja, em que assinantes criavam sessões compartilhadas para ver o mesmo conteúdo em tempo real.

Mas o ponto negativo que mais revoltou o público foi a mudança para dois tipos de assinaturas: padrão, com uma qualidade inferior da imagem, anúncios e apenas com dois dispositivos simultâneos; e premium, com vídeo de até 4K e som Dobly Atmos, sem anúncio e quatro dispositivos simultâneos.

Essa mudança causou alvoroço entre aqueles que assinavam o streaming via Mercado Livre, que passaram a ter  versão padrão por meio da assinatura do Méli.

Vale dizer que Mercado Livre também oferece a seus clientes o pacote Disney+ Premium, porém, por um preço mais alto, mas esta opção ainda não está disponível.

Pontos positivos e a sobrevida

O ponto positivo que mais me alegrou foi a junção dos conteúdos de Star+ e ESPM em um único app. Sou adepta ao “quanto menos aplicativos, melhor” e juntá-los foi uma boa ideia. Agora poderei ver em um mesmo local The Bear, que tanto falam bem, e  rever X-Men e as partidas de tênis quando elas existirem no canal de esportes.

Resultado final

Com isso, o Disney+ ganhou uma sobrevida na assinatura. Afinal, apesar de amar o conteúdo que ele oferece, seu catálogo parece que um dia vai acabar ou enjoar. E o preço é salgado, convenhamos. Mas, como tenho duas crias de 11 anos, ele ainda vai render por aqui.