O pagamento por aproximação segue crescendo no Brasil. Em um movimento puxado pela pandemia e a necessidade de pagar compras e serviços sem encostar na máquina POS, por exemplo, a Abecs anunciou neste mês que as transações contactless foram da ordem de R$ 18,5 bilhões em 2020, aumento de 372% ante R$ 4 bilhões do ano anterior.
Isso mostra a importância da tecnologia NFC em handsets. Um tema que foi abordado em uma conversa em setembro do ano passado entre Mobile Time e o country manager da MediaTek no Brasil, Samir Vani.
Mas, falando em carteiras por aproximação, desculpem o estrangeirismo, sou um “early adopter” deste serviço. Acompanho esse movimento desde o começo – quando aconteceu o primeiro “estouro” cinco anos atrás, nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, com atletas, jornalistas e celebridades testando o meio de pagamento por aproximação com pulseiras da Visa.
Depois, passei a usar a carteira que vinha com meu celular Samsung e fiquei com ela desde então. Recentemente, mudei de wallet por ser vítima de clonagem de cartão de crédito – sim, ninguém está a salvo dos criminosos digitais, nem no dia 1º de abril. Ou talvez principalmente no dia 1º de abril. Enfim.
Passei, então, a usar o Google Pay (Android) e não me arrependi. Senti menos barreiras e fricções neste meio de pagamento, ante a Samsung Pay. Outro diferencial é que o onboarding – inclusão de cartão – é mais simples e fluido.
Inclusive, vale lembrar outra dica de app que fiz algumas semanas atrás do Nubank, que tem a adição do cartão no Google Pay direto de seu aplicativo.
O único problema do aplicativo de pagamento do Google é a falta de uma opção rápida de pagamento, como o Samsung Pay, o tap to pay. Na carteira da Samsung, basta subir a aba, escolher o cartão e pagar. Com o Google Pay é preciso abrir o aplicativo antes.