Com o Natal chegando é bem comum lembrarmos de festas anteriores. Momentos que compartilhamos com amigos, familiares e entes queridos. O engraçado dessa época é que sempre tem algo que ativa essa memória afetiva: um prato, um condimento, uma música ou uma bebida.
Para mim, esta época traz em minhas recordações a família reunida no domingo, esperando pela grande novidade da propaganda da Coca-Cola no primeiro intervalo do horário nobre na TV. E toda vez, queira ou não, aparecia uma grande inovação: urso polar brincalhão, papai Noel 3D ou música chiclete na cabeça que fica até o carnaval.
O gosto da bebida deixo para cada um – prefiro Pepsi ou fazer meu próprio guaraná em casa. No entanto, é preciso dizer que a Coca-Cola entrou na mente de gerações que cresceram nas décadas de 1980 e 1990, como peça de marketing. Nos anos 2000, esse espaço de “a marca do Natal” foi diluído entre bancos, marcas de cosméticos e até de carros.
Neste ano, o cenário pode mudar com a mobilidade. A Coca-Cola trouxe aquela raiz criativa de 30 anos atrás ao colocar a inovação na mão do seu consumidor e não na tela da TV. No final de novembro, o app Natal Coca-Cola (Android, iOS) chegou às lojas de apps com algo que parece simples, mas é bem complicado: dar vida aos ursos polares em suas embalagens de lata ou garrafa.
Criado pelo estúdio brasileiro Abduct, o app usa realidade aumentada (AR) para criar uma animação com os ursos; algo que é fácil de usar, mas complexo de ser feito. Para ver o desenho animado, o usuário precisa baixar o app, ter uma das versões das embalagens com os ursos, selecionar o recipiente, apontar a câmera na imagem da garrafa ou lata, e apertar o play para ver a animação.
Além disso, é possível compartilhar as imagens nas mídias sociais, de modo que gere mais interações do consumidor da bebida com seus amigos e familiares. Com usabilidade fácil e totalmente em português, o aplicativo Natal Coca-Cola já teve mais de 500 mil downloads apenas na Google Play.