A realidade aumentada está em seus primeiros momentos. A IDC estima que a tecnologia deve saltar de uma receita anual global de US$ 14 bilhões em 2022 para US$ 56 bilhões quatro anos. Mas como estamos hoje? Quais aplicações estão ao alcance do consumidor? Como usar?
Apple e Google têm avançado muito nos últimos anos por meio de tecnologias como kit para desenvolvedores (ARKit e ARCore) e uso de sensores, como o Lidar. Isso permitiu criar aplicativos que educam ao mesmo tempo que entretém via realidade aumentada, é o caso do Big Bang AR (Android, iOS).
Feito pelo CERN com apoio do Google Arts & Culture, o app guia o usuário na criação do Universo. São 13,8 bilhões de anos contados em menos de 15 minutos. Com narração da atriz Tilda Swinton (de Doutor Estranho), o app traz experiências interativas que usam o espaço que a pessoa está, suas mãos e a tela do seu dispositivo.
A ideia do app é que o usuário tenha a sensação do Big Bang ao ver o surgimento de partículas, átomos, nêutrons, elétrons, estrelas e o sistema solar. Ver uma supernova, explorar uma nebulosa.
Para usar o app, o usuário precisa estar de fone de ouvido – o som não é reproduzido nas caixas de som do celular ou tablet. Depois, o app pede reconhecer sua mão, que será usada como referência para criar os objetos 3D que podem ser expandidos na tela do aplicativo e mostram passo a passo, como o Universo avançou até hoje.
Durante toda a jornada, o app precisa da localização do usuário e do acesso à câmera. Tem um botão de fotos que permite tirar printscreen dos objetos 3D. E a localização é para mostrar o ponto exato que estamos no Universo. Também tem um outro botão que traz toda a parte textual do Big Bang, mas o app possui opção de legendas.
No fim, ainda é possível tirar uma selfie especial.
O lado ruim do Big Bang AR é que ele está apenas em inglês e que basicamente é isso. Não há nenhuma ramificação dele. Baixou, viu e desinstalou.