Uma técnica muito comum de leitura de discurso no jornalismo, cinema, políticos e grandes apresentações corporativas é o teleprompter (TP, no jargão da comunicação). Foi criado em 1950 pelo trio Hubert Schlafly, Irving Berlin Kahn e Fred Barton. Os três já morreram e não viram a evolução do TP, dos grandes aparelhos para a palma da mão.
Não, não estou falando do velho hábito de anotar na palma para não esquecer um assunto – embora alguns políticos ressuscitaram isso recentemente. Estamos de teleprompter em aplicativos, como o BigStage Teleprompter (Android, iOS). Ou seja, o usuário pode baixar o app e ler um texto de forma natural, como em uma apresentação empresarial ou dados de relatório financeiro.
Em sua versão gratuita, o app permite ao usuário usar em diversos dispositivos como smartphones e tablets, além de PCs, inclusive com suporte para Zoom, Webex e Google Meet. Em qualquer aparelho é possível configurar: cor, estilo e tamanho da fonte; selecionar a velocidade que o texto rolará na tela automaticamente; marcar palavras-chave para dar ênfase na leitura; e somente 250 palavras por mês.
No plano pago (US$ 5 mensais), o usuário pode escrever até 5 mil palavras, salvar o roteiro para uso no futuro, compartilhar o texto para colaboração com outras pessoas, enviar e receber alertas de coapresentadores; além das funções da versão gratuita. Chama a atenção que o app desenvolvido pela Democracy Labs tem bypass, ou seja, o pagamento pelo uso do app é feito fora das lojas apps.
Mesmo em inglês, o app é fácil e intuitivo em seu uso. Basta se inscrever no app, apagar o texto original que é um discurso famoso de Abraham Lincoln, colocar o seu texto, ajustar a fonte e velocidade de leitura e apertar “Scroll”.