Não entendo patavinas de agronegócio, mas tenho curiosidade. No meu dia, acompanho o setor com a ótica de um cidadão comum (aquele que tenta entender o motivo do preço do café subir) ou com olhar de alguém que busca compreender os avanços da transformação digital no campo.

Por esses motivos, comecei a testar o Grão Direto (AndroidiOS). A conversa com Fred Marques, CTO da empresa, para esta publicação também aumentou meu desejo por compreender mais o aplicativo e a digitalização das transações de um setor que ainda é bem analógico.

Logo de cara, o app me chamou a atenção pelo fácil onboarding. Basicamente, o usuário que deseja usar o app para acompanhar as movimentações, precisa apenas inserir e-mail e telefone válidos. Mas para negociar, o usuário deve completar o cadastro com CPF, nome, endereço, dados do negócio e confirmação de identidade por selfie.

Mesmo sem a opção de negociar, o app do Grão Direto é bem rico em conteúdo, os valores dos insumos (soja, milho e sorgo, por exemplo) por cidade, por bolsa, o valor médio do app, moedas e fretes. Ou seja, o básico para um produtor saber quanto cobrar por saca.

O Grão Direto também traz notícias do mercado (dólar e por culturas) e informações sobre o clima. O app possui ainda um resumo diário de notícias feito pelo AIrton, o assistente baseado em inteligência artificial. Completa a plataforma o envio de mensagens via WhatsApp sobre novidades do setor.

Em suma, o app é uma ótima opção para o usuário que não compreende nada do mercado agro e quer começar a conhecer em sua versão mais simples. Para consumidores do setor, o ideal é fazer o cadastro completo para ter a plenitude da plataforma.

 

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