| Publicada originalmente no Teletime | A Vivo reportou resultados financeiros do segundo trimestre de 2023 apontando uma alta de 47,2% no lucro líquido da companhia – para R$ 1,12 bilhão entre abril e junho. Já no acumulado do primeiro semestre, a empresa registrou ganhos de R$ 1,96 bilhão (+28,9%).

Especificamente no segundo trimestre, as cifras foram impulsionadas por alta de 7,6% na receita operacional líquida da Vivo – que alcançou R$ 12,73 bilhões, com forte contribuição do segmento móvel. Aqui, o faturamento avançou 10,1%, para R$ 8,93 bilhões.

O pós-pago e o pré-pago da empresa, contudo, tiveram comportamentos distintos no trimestre. O primeiro cresceu 13,3% em termos de receitas – para R$ 6,75 bilhões – com ajuda de reajustes de preços e de 930 mil adições de assinantes. Com isso, a Vivo encerrou junho com base de 59,7 milhões de clientes pós (sendo 43 milhões deles “humanos” e o restantes, acessos M2M e placas).

Já o pré-pago recuou 1,6%, formando receita de R$ 1,43 bilhão para a Vivo. A migração de acessos pré-pago para controle foi considerada uma das razões, até pelo fato da operadora estar reforçando a estratégia de migração para a modalidade de maior valor. Considerando os 38 milhões de chips pré da empresa, a Vivo encerrou junho com 98 milhões de acessos móveis ativos.

Fixo

A receita fixa do grupo também cresceu no período, ainda que em ritmo menor que a móvel (+2,3% no segundo trimestre, para R$ 3,81 bilhões). Neste caso, a Vivo valorizou o crescimento de 9,4% no agrupamento de negócios considerados “core” pela empresa. No bolo está a banda larga fibra óptica (FTTH), que avançou 14,3% na comparação com um ano atrás (para R$ 1,5 bilhão em faturamento), além de IPTV, dados corporativos e outras verticais.

Já os segmentos legados, considerados “não-core” pela operadora dentro do negócio fixo (voz fixa, xDSL e DTH), perderam mais 17,4% no segundo trimestre, totalizando R$ 820 milhões em faturamento para a Vivo.

Finanças

A soma dos números resultou em Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 5,09 bilhões para a Vivo no segundo trimestre, ou alta de 11,1%. Com os números, a margem Ebitda da empresa ficou em cerca de 40%, impulsionada não apenas pelo segmento móvel mas também por um controle nos custos, afirma a tele.

Neste caso, a empresa destacou desaceleração no crescimento dos custos totais, que ainda assim avançaram 5,4% no segundo trimestre, para R$ 7,65 bilhões (excluindo gastos com depreciação e amortização). No semestre, o avanço na linha de custos ficou em 9,5% (R$ 15,4 bilhões).

Já os investimentos da Vivo somaram R$ 2,35 bilhões no segundo trimestre, registrando queda de 8,6% em um ano e representando 18,5% da receita líquida da operadora. A empresa nota que houve redução de 3,3 pontos percentuais na relação entre os dois indicadores, em uma comparação anual. No semestre, a tele investiu R$ 4 bilhões, em queda de 9,3%.

Por sua vez, o fluxo de caixa livre da empresa somou R$ 2,51 bilhões no segundo trimestre, em alta de 16,3% em um ano. No acumulado de seis meses, o incremento é de 21,7% para R$ 5,64 bilhões.

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!