| Publicada originalmente no Teletime | A Vivo apresentou resultados financeiros do terceiro trimestre na noite desta terça-feira, 31, indicando uma alta de 7,5% em sua receita líquida, para R$ 13,11 bilhões. No acumulado de nove meses, a empresa soma faturamento líquido de R$ 38,56 bilhões, em salto de 9%.

No período de julho a setembro, o segmento móvel da operadora cresceu 9% (para R$ 8,46 bilhões), enquanto a vertical de serviços fixos avançou 3% (R$ 3,83 bilhões). Mais uma vez, crescimentos relevantes no negócio de telefonia pós-paga e de banda larga via fibra óptica foram registrados (veja mais no decorrer da matéria).

Em termos de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), a empresa somou R$ 5,5 bilhões no trimestre, em avanço de 11,7% impulsionado pelo desempenho das receitas, por medidas de eficiência de custos e pelos efeitos dos valores ressarcidos após fim da divergência sobre o preço final da Oi Móvel. A margem Ebitda ficou em 42,2%, ou alta de 1,6 ponto percentual em um ano.

Ainda no terceiro trimestre, a Vivo teve lucro líquido de R$ 1,47 bilhão, superior em 2,2% ao mesmo período do ano anterior. Em nove meses, a tele soma R$ 3,42 bilhões em lucro, ou alta de 16%.

Móvel

A operadora líder do mercado móvel encerrou o terceiro trimestre com 98 milhões de acessos móveis – sendo 60 milhões deles pós-pagos, em aumento de 5,2%. A Vivo reportou 739 mil adições líquidas na modalidade e churn “historicamente baixo”. Com ajuda de migrações do pré-pago e ajustes de preços, a operadora teve receita de R$ 7 bilhões apenas com o pós (+12,7%).

Já a receita pré-paga caiu 5,8%, para R$ 1,4 bilhão influenciados justamente por essa migração para planos mais altos, afirma a empresa, notando que mesmo o segmento teve alta de 4,8% na receita média por usuário (ARPU).

Outra linha importante foi a receita de aparelhos, que alcançou R$ 814 milhões em alta de 13,5% em um ano, com ajuda de aparelhos de quinta geração. Smartphones com 5G já representam 82% das vendas realizadas pela Vivo.

Investimentos

No terceiro trimestre a Vivo investiu R$ 2,62 bilhões, em alta de 1,5% diante do valor nominal aplicado no mesmo período de 2022. Por outro lado, o montante representa 20% da receita operacional líquida do período, em uma redução de 1,2 p.p. na comparação anual.

Já no ano, o recuo dos investimentos da Vivo é de 5,3%, visto o capex acumulado de R$ 6,66 bilhões da Vivo até setembro. A empresa já sinalizou que os aportes em 2022 podem ter representado o recorde histórico da companhia.

Fixo

Na banda larga fixa, a empresa comemorou a marca de 6 milhões de clientes com fibra óptica, em base que avançou quase 14% em um ano. A receita da Vivo com o FTTH chegou a R$ 1,57 bilhão no trimestre, em avanço de 15%. No ano, são R$ 4,56 bilhões a taxa de crescimento similar. Reajuste de preços também turbinaram essa linha de negócios no trimestre.

A empresa encerrou o trimestre com 25 milhões de casas passadas (HPs) com a cobertura de fibra em 439 cidades, indicando seu mercado endereçável. A Vivo também apontou 1,1 milhão de clientes com ofertas convergentes de serviço fixo e pós-pago.

Outro destaque foi salto de 14,7% na receita com dados corporativos, TIC e outros. O negócio representou R$ 1 bilhão em receitas no trimestre, chegando a R$ 3,19 bilhão no acumulado de 2023.

 

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